A manhã desta terça-feira (14/7) foi marcada pelo mutirão de vacinação no Sol Nascente. A imunização é voltada para as pessoas que fazem parte do grupo prioritário e não conseguiram fazer o agendamento. Os profissionais da secretaria de saúde iniciaram a aplicação das doses às 8h, na Escola Classe 66. A previsão é que, ao longo do dia, 500 doses sejam aplicadas em moradores da comunidade e que façam parte dos grupos atualmente contemplados.
Em nota, a secretaria de saúde informou que a ação é voltada para a população vulnerável do Sol Nascente. “Essa iniciativa é uma parceria da secretaria com as regiões administrativas e conselhos de saúde, que fazem a identificação das áreas vulneráveis e mapeiam os locais a serem alcançados com a vacinação sem necessidade de agendamento”, ressaltou o órgão. A vacinação seguirá até 17h.
A pasta ressalta que vem realizando essa vacinação volante desde junho e existem algumas regiões rurais que possuem dias fixos para essa ação. O Correio questionou a pasta quanto aos locais em que haverá ações de mutirão, mas até a publicação da reportagem, não houve resposta. “A medida visa alcançar o maior número possível de pessoas, moradoras das regiões e com dificuldade de acesso à internet”, informou. Segundo o órgão, mais informações com cronograma da ação e os locais ainda serão disponibilizadas.
Vacina para todos
A ação já havia sido divulgada pelo secretário de saúde do Distrito Federal, Osnei Okumoto, em coletiva no dia 5 de julho. De acordo com o chefe da pasta, a iniciativa surgiu após reunião com a secretária de Estado de Justiça e Cidadania (Sejus), Marcela Passamani, administradores de diversas regiões da capital e presidentes dos conselhos de saúde, devido à dificuldade de acesso à internet e à informação.
“Essas pessoas que não conseguem ter acesso a internet ou possuem dificuldade de obter informações serão atendidas através de uma estrutura volante da Secretaria de Saúde. Vamos usar carro de som, rádio comunitária e os agentes dessas regiões para que todas as pessoas que já ultrapassam a idade de 44 anos ou que tenham comorbidade, possam ser vacinadas sem a necessidade de agendamento”, explicou Osnei.
O secretário destacou a importância da imunização e do acesso a esse grupo mais vulnerável. Sobre as críticas à vacina, Osnei informou que, no público acima de 80 anos vacinado com a Coronavac, o imunizante reduziu em 66% o número de mortes dos vacinados. “Há uma imunidade celular e percebemos isso nas nossas internações”, contou.
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