Um sargento da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) foi preso, na cidade de Patos, no Sertão da Paraíba, por fazer parte de uma quadrilha especializada em roubo de bancos. A Operação Máchi, da Polícia Civil da Paraíba, desarticulou a organização criminosa — que também era investigada por tráfico de drogas. A ação aconteceu neste sábado (10/7) e domingo (11/7). Segundo a força-tarefa, o policial era responsável pela segurança do grupo.
A atuação dos criminosos acontecia principalmente nos estados da Paraíba e do Rio Grande do Norte. A quadrilha também é suspeita de envolvimento com roubos de gado e lavagem de dinheiro. De acordo com o superintendente de Polícia Civil na região de Patos (PB), delegado Cristiano Jacques, o local onde foi encontrada uma plantação de maconha também era utilizado como esconderijo para membros da organização criminosa, após roubos a agências bancárias. “Trata-se de uma organização criminosa bem articulada e que movimentava muito dinheiro com esses crimes. Eles estavam se programando para mais um roubo a banco na Paraíba”, disse o delegado.
A operação foi realizada pelas Polícia Civil, com apoio da Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal e o Corpo Militar de Bombeiros da Paraíba. Durante as diligências, os policiais apreenderam drogas e armas de fogo, além de localizarem uma plantação de maconha com 100 mil mudas para cultivo, no município de Janduís (Rio Grande do Norte).
No ponto-base do grupo havia tendas, redes de dormir, alimentos não perecíveis e vários utensílios. A plantação de maconha era mantida com um sistema de irrigação. Até o momento, oito pessoas foram presas, sendo quatro na Paraíba, três no Distrito Federal e uma na Bahia. Com os suspeitos, foram apreendidas armas de fogo, drogas e uma plantação de mudas de maconha.
Em nota, a PMDF afirmou que o homem preso é um policial da reserva remunerada e que a corporação ainda não foi notificada formalmente. “A partir do momento em que a autoridade correicional for comunicada de maneira formal, será adotada as medidas cabíveis”, disse.
O Correio tentou contato com a defesa do sargento, mas até o momento, não teve retorno. O espaço segue aberto para manifestação.
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