Três dias depois de ser morto pelas forças policiais, Lázaro Barbosa, 32 anos, será sepultado na tarde desta quinta-feira (1/7), no cemitério no Entorno. O corpo de Lázaro, que estava na funerária Bom Samaritano, no Guará, foi trazido para a cidade. O carro foi escoltado por uma viatura da Polícia Militar de Goiás. Pouco antes do enterro, a viúva de Lázaro, a filha, os cunhados e os sobrinhos vieram se despedir. Para evitar represálias, o local e o horário do sepultamento não foram divulgados.
Apesar da pandemia de coronavírus, que exige a suspensão dos velórios para evitar contágios, a capela foi aberta a pedido da família. O momento em que o corpo desembarcou comoveu a família. Reunidos por 30 minutos, os familiares deram adeus a Lázaro. Após o velório, o corpo de Lázaro Barbosa Sousa foi enterrado no Cemitério de Cocalzinho de Goiás. A cerimônia contou com nove pessoas, incluindo a mulher, tia, cunhado e filha.
Perseguição
A caçada a Lázaro Barbosa mobilizou uma megaoperação de busca que envolveu mais 270 policiais militares e civis de forças goianas e do Distrito Federal, além da Polícia Federal e Rodoviária. Ao todo, foram mais de 20 dias de procura depois de Lázaro ser apontado como autor da chacina da família Vidal em Ceilândia Norte. Nesse ínterim, Lázaro invadiu chácaras entre Cocalzinho, Edilândia e Girassol.
Além disso, fez reféns e atirou contra outras vítimas e policiais. Na sexta-feira (25/6), o fazendeiro Elmi Caetano, 74 anos, foi preso suspeito de ajudar Lázaro a escapar da polícia. Na noite de domingo, moradores do bairro de Itamaracá, em Águas Lindas, denunciaram que avistaram o fugitivo. Na perseguição, Lázaro foi morto pela polícia com mais de 30 tiros em uma busca que varou a madrugada.
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