O projeto Viva a W3 celebra um ano com números positivos. A iniciativa, que promove o fechamento da via para a prática de esportes e lazer aos domingos e feriados, foi avaliada por usuários em pesquisa feita pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan). De acordo com o levantamento, 82% dos entrevistados avaliam a iniciativa positivamente.
A pesquisa de opinião foi realizada na manhã do último domingo (20/6) e foram preenchidos 200 questionários. Segundo o levantamento, 13% avaliaram o projeto negativamente, e 5% se declararam indiferentes. Alguns problemas também foram apontados pelos usuários, dentre eles a segurança: 19% dos entrevistados afirmaram preocupação. Além da segurança, o trânsito e a limpeza fizeram parte do pacote.
A ideia foi aclamada por quem mora na região, e os usuários chegaram a sugerir, também, a aplicação da iniciativa em outras regiões administrativas. Um total de 82% dos entrevistados afirmou que concorda com a replicação do projeto. Entre as pessoas que avaliaram negativamente a iniciativa, 29% afirmaram que concordam com a replicação da iniciativa em outras RAs do DF e 21% afirmaram que depende do local.
Revitalização
A W3 faz parte da área tombada como Patrimônio Cultural da Humanidade, título concedido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). As ruas e avenidas foram determinadas pela concepção do urbanista Lúcio Costa. Embora as atividades da W3 Sul estejam voltadas ao comércio, de início, o projeto referia-se à via como uma área destinada ao abastecimento das residências, dispostas ao longo da faixa rodoviária.
A previsão é revitalizar a W3 Sul até o fim deste ano. Desde abril de 2019, o local está recebendo melhorias nas vias urbanas e nas calçadas, com nivelamento por meio de piso tátil e rampas a fim de garantir acessibilidade. As empresas contratadas para a reforma são responsáveis por realizar obras nos estacionamentos e nos becos entre os blocos, além de serviços de arborização, paisagismo, pintura, sinalização horizontal e troca da iluminação. Com as obras, que custarão R$ 18 milhões, a intenção do GDF é retomar a força do comércio local e facilitar a vida de empresários, pedestres e motoristas que passam todos os dias pelo local.