Caso Lázaro

Parentes da família Vidal pensam em sair do local onde ocorreu o crime

Familiares das quatro pessoas mortas por Lázaro Barbosa de Sousa saíram do terreno onde moram temporariamente. Amigos dizem que a família ainda pensa o que fazer com o local

Os parentes da família Vidal, morta em 9 de junho por Lázaro Barbosa de Sousa, 32 anos, pensam em deixar a região onde o crime ocorreu. O terreno, onde há, pelo menos, mais duas casas que pertencem à família, está sem os moradores. Amigos contam que o crime mexeu com os parentes. 

Um homem que trabalha no local, conhece a família há cerca de 30 anos e prefere não se identificar, conta que os pertences pessoais deles já foram retirados das casas. "Não há mais ninguém aqui. Não sabem se vão vender tudo, mas a casa onde o crime ocorreu será demolida", disse. 

Ele afirma que até os trabalhadores, que, por enquanto, permanecem no local, estão com medo. "Claro que estamos assustados. Esse homem está aterrorizando toda a região. Fica um trauma para quem perdeu entes queridos aqui", completa. 

Relembre o caso 

Lázaro Barbosa é apontado como o autor da chacina que tirou a vida de quatro pessoas da mesma família em Ceilândia Norte. Depois de assassinar a facadas e tiros Cláudio Vidal, 48, e os filhos Carlos Eduardo, 21, e Gustavo, 15, o homem sequestrou Cleonice Vidal, mãe dos jovens. A vítima foi encontrada no sábado (12/6), sem vida. A família foi enterrada nesta segunda-feira (14/6), no cemitério de Taguatinga. 

Além de cometer os assassinatos, Lázaro ainda invadiu várias chácaras da região do Entorno e feriu mais pessoas durante a fuga da polícia. Já são oito dias de buscas pelo homem e uma força-tarefa mobiliza mais de 200 agentes de forças de segurança. As buscas estão concentradas em Edilândia (GO).