O Congresso Nacional derrubou, nesta terça-feira (1º/6), o veto do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), que barrava a contratação de 1.128 novos profissionais na Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e no Corpo de Bombeiros Militar (CBM-DF).
Em 23 de abril, o presidente sancionou o Orçamento 2021. Como consta na publicação do Diário Oficial da União, com os vetos, a PMDF deixaria de contratar 750 militares; e o CBMDF, 378 profissionais. As contratações na PM teriam o custo de R$ 45.096.494. No caso do Corpo de Bombeiros, o impacto seria de R$ 38.050.625.
Atualmente, as duas corporações sofrem com deficit no quadro das tropas. Em nota, o Corpo de Bombeiros do DF afirmou que está “empenhado para encontrar soluções jurídicas que permitam que o planejamento anual de ingresso dos novos militares seja mantido, continuando apoiando e servindo a sociedade com excelência”.
A derrubada do veto, no entanto, contou com 69 votos favoráveis e nenhum contrário. O senador Izalci Lucas (PSDB-DF) comemorou a decisão. “Nós tínhamos previsto um orçamento para convocar policiais militares e bombeiros. Houve uma emenda adicionando um número maior, e depois foi vetado tudo. Então, nós recompomos. E aí estamos derrubando também esse veto, que vai permitir à Polícia Militar e ao Corpo de Bombeiros cumprir aquilo que estava previsto em termos de convocação dos policiais. Então, quero agradecer”, afirmou.
Nas redes sociais, o deputado distrital Cláudio Abrantes (PDT) também comentou o veto. “E agora passou pelo Senado! Caiu de vez o veto 16 à LOA, de autoria do presidente da República, que impedia a criação de mais de mil novos cargos na Polícia Militar e no Corpo de Bombeiros do Distrito Federal. E não vamos parar”, frisou.