Caso Lázaro

Notícias sobre prisão e morte de Lázaro repercutem entre autoridades

Governadores de Goiás e do DF, Ronaldo Caiado (DEM) e Ibaneis Rocha (MDB), manifestaram-se após a operação

Samara Schwingel
Ana Maria da Silva
Pedro Marra
postado em 29/06/2021 06:00
Ronaldo Caiado:
Ronaldo Caiado: "Goiás não é Disneylândia de bandido" - (crédito: IsacNbrega/PR)

A morte de Lázaro Barbosa de Sousa, 32 anos, nessa segunda-feira (28/6), após ser preso, gerou comentários entre autoridades. O criminoso trocou tiros com a polícia e foi atingido por mais de 30 disparos. Ele é suspeito de assassinar uma família de quatro pessoas, em Ceilândia, e fazer mais de 20 reféns enquanto esteve foragido, no Entorno. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), foi um dos primeiros a anunciar a prisão de Lázaro. “Ta aí, minha gente, como eu disse, era questão de tempo até que a nossa polícia, a mais preparada do país, capturasse o assassino Lázaro Barbosa. Parabéns para as nossas forças de segurança. Vocês são motivo de muito orgulho para a nossa gente! Goiás não é Disneylândia de bandido”, declarou o governador nas redes sociais.

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB) destacou ao Correio que “certamente as polícias fizeram o seu trabalho dentro dos limites da lei. Se o resultado foi a morte desse perigoso assassino, certamente foi pela situação de confronto criada pelo próprio”, opinou.

O ministro da Justiça, Anderson Torres, ressaltou que chegou ao fim a operação de busca pelo criminoso Lázaro. “Gostaria de parabenizar todos os policiais envolvidos na operação que, sob a coordenação da Secretaria de Segurança Pública de Goiás, na pessoa do doutor Rodney, obtiveram êxito em achar esse criminoso. Parabéns a todos os envolvidos. Os senhores trouxeram de volta a paz à sociedade brasileira, em especial, ao Distrito Federal e ao Entorno de Brasília”, afirmou, nas redes sociais.

Ação policial
O major Veloso, do Batalhão de Operações Especiais de Goiás (Bope-GO), avaliou o trabalho em equipe das forças de segurança de Goiás e do Distrito Federal. “Logramos êxito na neutralização desse indivíduo que estava assombrando a sociedade. O que é importante é que foi restabelecida a ordem na região. A união das forças culminou no trabalho de todos para que esse desfecho fosse satisfatório”, afirmou.

Diretor-Geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem, afirmou que a integração entre as forças que participaram da operação foi fundamental para a conclusão do caso. “Parabéns à PM/GO e demais forças pelo sucesso nas diligências de localização e todo esforço na captura. Planejamento, cooperação e inteligência encerraram a reincidência de crimes hediondos e mais tragédias a outras possíveis famílias”, escreveu nas redes sociais.

Em outra publicação, Ramagem lamentou os assassinatos e criticou a política de desarmamento. “Nossos sinceros sentimentos pelas vítimas. Busca-se sempre a estruturação de polícias eficientes e competentes, mas sabendo ser impossível a proteção constante e permanente de todos. O cidadão deve ter meios para defesa legítima de sua família. Desarmamento demonstrou ser um desastre como política nacional de segurança”.

O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), fez uma publicação nas redes sociais comemorando a morte de Lázaro. “Parabéns aos heróis da PM-GO por darem fim ao terror praticado pelo marginal Lázaro, que humilhou e assassinou homens e mulheres a sangue frio. O Brasil agradece! Menos um para amedrontar as famílias de bem. Suas vítimas, sim, não tiveram uma segunda chance. Bom dia a todos! Lázaro: CPF cancelado”, escreveu.

Líder da bancada do Partido dos Trabalhadores na Câmara dos Deputados, Bohn Gass (PT-RS), em um primeiro momento, anunciou a prisão de Lázaro. Minutos depois, Bohn se corrigiu em tom de protesto: “Lázaro Barbosa não foi preso. Foi morto”.

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