Os três advogados criminalistas que representam a família Vidal na investigação sobre o assassinato de quatro membros da mesma família no Incra 9 estiveram na delegacia de Águas Lindas (GO), onde estão detidos o fazendeiro e o caseiro apontados como colaboradores do foragido Lázaro Barbosa.
Depois de conversarem com o delegado à frente das investigações, eles se prepararam para informar aos parentes das vítimas sobre o nome dos suspeitos. "A gente está fazendo uma investigação paralela para saber o envolvimento deles nesse crime", explicou o advogado Fábio Alves.
Ainda não há qualquer indício da participação dos dois nas mortes dos membros da família Vidal. "A gente vai levar o nome deles à família que vão informar se conhecem ou não", destacou Alves. Para ele, Lázaro não agiu sozinho no caso da chacina em Ceilândia, em 9 de junho. "A gente tem certeza que não foi só Lázaro, teria uma segunda, terceira e até quarta pessoa envolvida".
Fábio Alves ainda ressaltou que trocou informações com delegado e que vai à base da força-tarefa montada no distrito de Girassol para repassar dados às equipes policiais. Nesta semana, um carro foi incendiado na região, mas a perícia ainda não sabe se foi usado por Lázaro Barbosa. "A gente acha que isso foi feito para despistar (a polícia)", afirma Alves.
"Eles (a família) estão dispostos, apesar de abalados, a mudar do local onde moravam, e deixaram o estabelecimento comercial", pontuou o advogado. "Queria participar das oitavas, mas já foram para o presídio". O fazendeiro e o caseiro passam, na tarde desta sexta-feira (25/6), por uma audiência de custódia virtual com um juiz que vai avaliar a legalidade da prisão dos dois por porte de arma e pelo favorecimento do fugitivo.
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