Cerca de 50 pessoas se reúnem na Capela 3 do Cemitério Campo da Esperança para dar um último adeus para a psicóloga Melissa Mazzarello, 41 anos. A vítima foi morta por asfixia na manhã de quinta-feira (17/6). O marido, Leandro de Barros Soares, 41, confessou o crime e se apresentou à polícia com um advogado . O corpo será enterrado às 11h30.
Admiração e a imagem de uma mulher muito querida, são as lembranças mais fortes do tio de Melissa, Bené Gomes, 57 anos. “Não tenho sentimento de ódio e rancor contra ninguém. Estamos todos emocionalmente desgastados e agradeço a todos que estão compartilhando do nosso sentimento”, desabafou. Para Bené, a maior preocupação da família no momento é preservar os filhos de Melissa. “Estamos num momento dificílimo”
A empresária Maria Elisa Rezende, 79 anos, dona da escola onde a psicóloga trabalhava, relatou ao Correio que Melissa estava começando “um projeto incrível com crianças autistas”. Para ela, a morte dela dói muito. “Estava sempre sorrindo e ajudando a todos. Era sempre muito elogiada pelo seu carisma”.
O crime
Melissa foi morta por volta das 9h de quinta-feira (17/6), na casa onde vivia com o marido. De acordo com a polícia, o homem enforcou a psicóloga após uma discussão por ciúme excessivo. Ele se apresentou à polícia civil na tarde do mesmo dia e confessou ter matado Melissa.
Em 23 de setembro de 2020, Melissa registrou uma ocorrência na 30ª Delegacia de Polícia (São Sebastião), contra Leandro por agressão verbal e física. Uma suposta traição que seu marido a acusou foi o motivo para tais atos.
Pelos relatos da mulher, Leandro tinha um histórico recorrente de agredi-la por ciúme excessivo e, por isso, pediu medidas protetivas para que ele fosse afastado do lar e proibido de manter contato com ela. Eles teriam reatado o relacionamento recentemente.
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