caso lázaro

Com fugas recorrentes no histórico, Lázaro Barbosa escapou de três presídios

Informações da Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) de Goiás dão conta de que o acusado tinha histórico recorrente de fugas. Mais recente ocorreu em 23 de julho de 2018

Ana Isabel Mansur
postado em 18/06/2021 00:49 / atualizado em 18/06/2021 10:31
 (crédito: Polícia Civil/Divulgação)
(crédito: Polícia Civil/Divulgação)

Lázaro Barbosa de Sousa tem fugas recorrentes no histórico e escapou de, ao menos, três presídios. A última ocorreu em 23 de julho de 2018, na Unidade Prisional Regional (UPR) de Águas Lindas (GO). Ele estava na prisão havia cerca de quatro meses, devido a três mandados de prisão em aberto: por homicídio qualificado, porte ilegal de arma de fogo, roubo e estupro.

A Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) de Goiás informou ao Correio que a tentativa de fuga daquele ano começou por volta das 2h. Lázaro estava com outros cinco presos. O grupo fez um buraco no teto da cela. “Logo que perceberam o que acontecia, os servidores (do presídio) iniciaram os procedimentos para conter os detentos e acionaram a Polícia Militar. A tentativa de fuga foi interrompida”, detalha nota do DGAP. No entanto, durante a contagem após a intervenção, os agentes identificaram que Lázaro havia escapado.

O acusado também fugiu da prisão em 2007, após ser detido pela primeira vez, em Barra do Mendes (BA), cidade onde nasceu. Ele acabou preso depois de 15 dias de fuga, ao confessar o crime para os policiais. Contudo, fugiu da cadeia cerca de 10 dias depois. Lázaro é considerado foragido desde então. Entre 2010 e 2016, ele ficou preso na Papuda, por um roubo seguido de estupro cometido em novembro de 2009, no Sol Nascente. Beneficiado por um saidão de Páscoa, Lázaro não retornou ao presídio.

A concessão ocorreu após a progressão do regime. De um total de 15 anos, oito meses e 19 dias ao qual foi condenado, Lázaro havia cumprido seis anos (43% da pena). Em março de 2014, enquanto estava na Papuda, Lázaro participou de grupos de educação social — condicionantes para a evolução ao regime semiaberto.

Ele participou de todos os encontros do Grupo de Relações Pessoais — voltados para sensibilização, orientação e educação sobre comportamento sexual —, com temas que incluíam Lei Maria da Penha e Estatuto da Criança e do Adolescente, além de discussões sobre sexualidade saudável e parafilias; empatia; e compreensão de fatores de risco. Lázaro também integrou o Programa de Sensibilização para Usuários de Substâncias Psicoativas. O projeto abordava tipos, efeitos biológicos das drogas; dependência física e psicológica; fatores de risco e proteção; autoimagem e autoestima; consequências sociais do uso de drogas; síndrome de abstinência e compulsão; bem como tipos de tratamento.

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