O suspeito de sequestrar a empresária Cleonice Marques, 43 anos, e matar o marido dela, Cláudio Vidal, 48, e os dois filhos do casal, Eduardo Marques Vidal, 15, e Gustavo Marques Vidal, 21, teria invadido uma outra chácara na região do Incra 9 por volta das 3h30 da madrugada desta sexta-feira (11/6), mantido um funcionário de refém e roubado o carro.
A informação foi confirmada por fontes policiais que trabalham nas buscas do homem, identificado como Lázaro Barbosa Sousa, de 33 anos. Segundo uma testemunha, o criminoso teria ainda colocado fogo no veículo.
Na manhã desta quinta-feira (10/6), Lázaro teria entrado armado em uma residência que fica a 3km de distância da chácara onde Cláudio e os filhos foram mortos. Sílvia Campos, 40, proprietária do local, ficou sob a mira do criminoso por mais de três horas. Ao Correio, ela contou que o homem confessou participação no triplo homicídio. "Ele perguntou se eu estava acompanhando o noticiário e afirmou que estava envolvido, mas que não tinha agido sozinho", relatou.
Durante a madrugada desta sexta-feira, policiais foram acionados para uma ocorrência de roubo em outra residência próxima ao Pesque-Pague Papaléguas, também em Ceilândia. Fontes policiais informaram que um homem invadiu a casa por volta das 20h de quinta-feira, amarrou o funcionário e levou o carro, um Palio Branco. Ele teria deixado o imóvel às 3h30 e seguiu para Cocalzinho (GO), onde ateou fogo no veículo.
Crime no Incra 9
O sequestro da empresária Cleonice Marques, 43 anos, e a morte do marido, Cláudio Vidal, 48, e dos dois filhos, Gustavo Marques Vidal, 21, e Carlos Eduardo Marques Vidal, 15, causaram forte comoção em todo o Distrito Federal. O principal suspeito do crime é Lázaro Barbosa Sousa, 33, um homem que acumula passagens por estupros, roubos e homicídio. Algumas questões, no entanto, seguem sem respostas.
Lázaro invadiu a residência da família, no Incra 9 de Ceilândia Norte, por volta das 2h. Ele arrombou a porta e, em menos de 10 minutos, matou o marido de Cleonice e os dois filhos a facadas. Antes de conseguir entrar na casa, a empresária ligou para o irmão pedindo socorro. O familiar chegou ao imóvel em pouco tempo, mas se deparou com os corpos no quarto e não encontrou Cleonice. Mesmo agonizando, Cláudio conseguiu alertar o cunhado: “Age rápido. Levaram a Cleonice”, disse segundos antes de morrer.
Na tarde desta quarta-feira (9/6), as forças de segurança do DF se mobilizaram em uma mega-operação para tentar localizar a mulher e o suspeito. Buscas em um matagal próximo foram feitas durante todo o dia com cães farejadores, além do uso de drones. Nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira (10/6), policiais do DF entraram no segundo dia de buscas.
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