O suspeito de sequestrar a empresária Cleonice Marques, 43 anos, e assassinar o marido dela, Cláudio Vidal de Oliveira, 48, e os dois filhos do casal, Carlos Eduardo Marques Vidal, 15, e Gustavo Marques Vidal, 21, acumula uma extensa ficha criminal por diversos delitos, entre eles roubo, estupro e homicídio. Lázaro Barbosa Sousa, 33, é considerado foragido em, ao menos, dois processos.
O criminoso invadiu a residência da família Vidal na madrugada desta quarta-feira (9/6). Minutos antes, ao perceber a ação, Cleonice ligou para o irmão e, em sussurros, pediu socorro. Logo depois, a ligação caiu. Lázaro matou o marido e os dois filhos a facadas. O mais velho também foi atingido por um disparo de arma de fogo.
O irmão de Cleonice chegou ao local por volta das 2h20 e encontrou os corpos em um dos quartos. Mesmo ferido, Cláudio alertou o cunhado e disse que a mulher havia sido levada. Depois, não resistiu aos ferimentos e morreu. No local do crime, peritos da Polícia Civil encontraram impressões digitais de Lázaro na janela.
Lázaro é investigado por um roubo semelhante em uma chácara próxima de onde morava a família Vidal. Em 17 de maio, o homem, que não tem residência fixa, invadiu uma casa, amarrou as vítimas e as ameaçou com revólver e faca. O criminoso ordenou que as vítimas tirassem as roupas e obrigou as mulheres a fazer e a lhe servir comida.
Em uma outra ocorrência investigada pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), Lázaro abordou uma mulher na rua, a roubou e a estuprou. Contra ele, há outro mandado de prisão expedido pela Justiça da Bahia por homicídio qualificado e dois mandados condenatórios por roubo qualificado cometidos no DF. "É um criminoso de alta periculosidade", pontuou o delegado à frente do caso, Raphael Seixas, chefe da 24ª Delegacia de Polícia (Setor O).
Buscas
Policiais de todas as forças de segurança estão nas ruas para localizar Cleonice e prender o suspeito. Buscas em um matagal próximo foram feitas por cães farejadores da PMDF. Os policiais rodoviários federais também utilizaram drones. A operação conta com o apoio, ainda, da Divisão de Repressão e Sequestro (DRS).
Cleonice e a família administravam uma floricultura perto de casa, a Viveiro Vidal. Câmeras do circuito interno de segurança do estabelecimento não conseguiram flagrar a entrada do criminoso na residência.
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