O pai e os filhos assassinados na madrugada desta quarta-feira (9/6) eram proprietários de uma floricultura situada em Ceilândia Norte. A empresa Viveiro Vidal e Agricultura levava o sobrenome da família e ficava às margens da Rodovia-070, no Incra 09. A esposa e mãe, Cleonice Marques, 43, está desaparecida. Familiares e amigos divulgaram a foto dela nas redes sociais para auxiliar nas buscas.
Cláudio Vidal de Oliveira, 48, Carlos Eduardo Marques Vidal, 21, e Gustavo Marques Vidal, 15, foram encontrados sem vida dentro de casa e com marcas de tiros e facadas, na Fazenda Vidal, onde moram outros membros da família.
Como descrito no próprio site, a floricultura Viveiro Vidal é uma empresa familiar que atua na produção e comércio de plantas ornamentais e frutíferas, mudas, vasos, gramas, adubos, eucaliptos e acessórios para jardins. Na loja, trabalhavam Cleonice, o marido e os dois filhos.
No folder divulgado nas redes sociais, parentes escreveram que Cleonice foi sequestrada durante a madrugada, aproximadamente 2h, e divulgaram um número para receber pistas sobre o paradeiro da mulher. O Batalhão de Aviação Operacional (Bavop) e o Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães) da Polícia Militar foram acionados para realizar buscas pela região. O caso é investigado pela 24ª Delegacia de Polícia (Setor O).
O caso
Segundo informações preliminares da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), que chegou primeiro no local do crime, todas as vítimas encontradas mortas eram da mesma família.
O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) também foi acionado, por volta das 2h44, via 193, para atender uma suposta ocorrência de agressão física envolvendo o emprego de uma arma branca. Quando a equipe chegou ao local, encontrou as três pessoas sem vida.
“Fomos acionados para uma ocorrência de roubo no Incra 9. No local, nos deparamos com um triplo homicídio, sendo as vítimas o pai e os dois filhos. A esposa não se encontrava no local. Não se sabe se houve um sequestro ou atentado contra a vida da mesma”, detalhou o sargento Thiago Gomes, do Batalhão Rural. O caso está a cargo da Polícia Civil, que irá investigar a autoria do crime e motivação.
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