Das 27.491 pessoas com 59 anos no Distrito Federal, 7 mil foram vacinadas contra a covid-19 como parte de outros grupos prioritários, como profissionais de saúde e pacientes com comorbidades. Entre os 20.491 restantes, apenas 10.375 (50,6%) agendaram a imunização. A informação foi confirmada durante coletiva de imprensa na tarde desta segunda (7/6), no Palácio do Buriti, com os secretários de Saúde, Osnei Okumoto; da Casa Civil, Gustavo Rocha; e de Comunicação, Weligton Moraes.
"As doses não ficarão aguardando esse grupo, mas vão entrando no fluxo para maior celeridade da vacinação", informou Gustavo Rocha. Desde a semana passada, o Governo do Distrito Federal estabeleceu prazo para a vacinação dos contemplados pelas prioridades. As pessoas que marcarem e não comparecerem no dia da aplicação da vacina poderão ser atendidas até cinco dias depois, no mesmo ponto de vacinação definido. Caso esse limite de cinco dias seja ultrapassado, a pessoa perde a prioridade na vacinação.
Ainda em relação a grupos que não buscaram a imunização, o secretário da Casa Civil afirmou que 40% dos trabalhadores rodoviários designados pelo Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Terrestres de Passageiros Urbanos, Interestaduais, Especiais, Escolares, Turismo e de Transportes de Carga do DF (Sittrater) não se vacinaram.
"Reconhecemos a importância e a prioridade desses trabalhadores, que tiveram demanda muito forte pela vacinação, inclusive com greve. A vacinação então foi iniciada e o próprio sindicato encaminhou uma lista para a Secretaria de Saúde", explicou Gustavo Rocha, destacando que foram separadas 4 mil doses para a imunização da categoria.
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"Insistimos na importância da vacinação quando abrimos a imunização para determinado grupo. É muito significativo e importante que busquem a vacinação. Fixamos prazos para agendar e vacinar os públicos para aumentar o dinamismo da campanha e reduzir as idades contempladas mais rapidamente", reforçou. Nesta terça-feira, a Secretaria de Saúde vai começar a vacinar pessoas com 58 anos.
"O agendamento é para controlar e filtrar a imunização, para direcionar adequadamente as doses para quem realmente tem que se vacinar. Durante o agendamento, se o sistema detecta alguma inconsistência, por exemplo se a pessoa já se imunizou, a marcação não é feita", completou Gustavo Rocha.
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