latrocínio

Preso último suspeito de tramar a morte de morotista de aplicativo

O motorista de transporte por aplicativo Valerson Nunes da Silva, 48 anos, foi alvo de uma emboscada planejada pelos próprios colegas, que o executaram e o roubaram em seguida

No começo da noite desta quarta-feira (26/5), a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu o último envolvido no assassinato do motorista de transporte por aplicativo Valerson Nunes da Silva, 48 anos, alvo de uma emboscada planejada pelos próprios amigos. O latrocínio (roubo seguido de morte) aconteceu em 4 de abril, em Ceilândia.

Nesta segunda-feira, policiais civis da 19ª Delegacia de Polícia (P Norte) deflagraram a operação Aplistia e prendeu um jovem, de 19 anos, envolvido no crime. A PCDF divulgou a foto do segundo acusado, identificado como Leandro Linhares da Silva, que estava foragido.

PCDF/Divulgação - Leandro Linhares da Silva, está foragido e ajudou a planejar o assassinato do amigo Valerson Nunes da Silva, 48, para roubá-lo.

Segundo o delegado à frente do caso, Thiago Peralva, na delegacia, Leandro prestou um depoimento confuso sobre o ocorrido. “O autor deu uma versão completamente desconexa com os fatos e disse que estava sendo ameaçado. Ao final, após ser questionado sobre inúmeras contradições, ele preferiu ficar em silêncio e somente falar perante ao Poder Judiciário”, afirmou o investigador.

O crime


As investigações apontam que Leandro e o comparsa traçaram um plano para roubar as economias de Valerson Nunes. A vítima fazia planos de comprar um veículo para trabalhar como motorista de entrega por aplicativo. "Os indícios da investigação apontam que os autores foram beber cerveja na casa da vítima e colocaram remédio na bebida para que ela dormisse e eles pudessem subtrair o dinheiro de Valterson", detalhou o delegado-adjunto da 19ª DP, Thiago Peralva.


No meio da madrugada, Valterson teria acordado e, então, a dupla o espancou e o asfixiou. Depois, deixaram o corpo do trabalhador próximo ao condomínio Gênesis, no Sol Nascente. Além do dinheiro, os criminosos teriam, supostamente, levado o carro e o violão de Valterson.