ANIVERSÁRIO

Vicente Pires completa 12 anos como região administrativa nesta quarta

Moradores falam sobre a localização e pontos de melhoria da cidade. Local conta com forte especulação imobiliária

Cidade jovem que ganhou o coração de todo o Distrito Federal, Vicente Pires completa 12 anos nesta quarta-feira (26/5) e, desde então, tornou-se uma das maiores cidades da capital federal, com mais de 130 mil moradores. A população conta sobre como é morar na região administrativa que é alvo de forte especulação imobiliária

A diretora de arte Duda Trivelli, 28 anos, é moradora de Vicente Pires há quatro anos. Ela destaca a segurança e a localização como os maiores benefícios da cidade. “Eu gosto muito de morar aqui. É tranquilo, tem muitos condomínios e eu me sinto segura. O comércio também é bem ativo e a gente tem fácil acesso a Taguatinga, ao Guará e outras regiões”, conta.

Mesmo com as qualidades, a jovem deseja melhorias para tornar Vicente Pires ainda mais agradável. “Falta infraestrutura e asfaltamento das ruas. Também temos muita segurança dentro dos condomínios, mas nem tanto nas ruas”, destaca.

O líder comunitário Gilberto Camargos, que está na região há quase três décadas, ressalta o seu amor pela região. “É uma cidade que amamos e defendemos com unhas e dentes. Para mim, é a melhor e mais importante cidade do Distrito Federal”, diz. “Na verdade, a cidade tem 50 anos. Só tem 12 anos de região administrativa, mas já era grande antes”, afirma o representante dos moradores.

Inauguração da ponte

Na manhã desta quarta-feira (26/5), o Governo do Distrito Federal inaugurou a ponte sobre o córrego Vicente Pires. O evento aconteceu na Via marginal da Estrutural da Estrada Parque Ceilândia (EPCL). A obra deve auxiliar o trânsito para quem sai da cidade. O investimento foi de R$ 4 milhões.


História
Em 26 de maio de 2009, Vicente Pires foi desmembrada de Taguatinga e passou a ter administração própria, tornando-se região administrativa. O local foi predominantemente rural, mas, hoje, é uma grande cidade com forte especulação imobiliária e concentração de condomínios residenciais horizontais e verticais.