A jovem suspeita de arquitetar um massacre no DF planejava cometer o atentado na própria escola onde estudou, no Recanto das Emas. A mulher, 19 anos, também mora na região administrativa, segundo revelaram fontes policiais. Na manhã desta sexta-feira (21/5), a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) cumpriu mandado de busca e apreensão na casa da jovem, que assumiu o plano de promover o atentado. Após ser ouvida, ela foi liberada.
Na casa da jovem, policiais civis da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC/PCDF) encontraram armas falsas, celulares e máscaras que, supostamente, seriam utilizados no atentado. A operação contou com apoio da Adidância da Polícia de Imigração e Alfândega dos Estados Unidos da América (EUA). Os policiais americanos apuraram informações sobre indivíduos que teriam a intenção de cometer atos graves de violência no DF. A Coordenação do Laboratório de Inteligência Cibernética do Ministério da Justiça e Segurança Pública realizou a investigação preliminar e repassou as informações à PCDF.
Em entrevista, o Secretário de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública (Seopi/MJSP), Alfredo de Souza Lima Carrijo, frisou que ainda é prematuro cravar que o caso tenha ligação com o massacre de Santa Catarina, onde três crianças, uma professora e uma monitora foram mortas a facadas. "Quando você tem um crime que já foi cometido com os mesmos métodos e viés, a linha de investigação não pode descartar nada. Mas ainda é cedo para afirmar algo. Esse é um tipo de crime que não ocorre de um dia para o outro. Esses indivíduos, ao longo de determinado tempo, dão sinais", enfatizou.
A Operação Shield, coordenada pela DRCC/PCDF, contou ainda com o apoio do Instituto de Criminalística (IC/PCDF) e da Divisão de Operações Especiais (DOE).