A Secretaria de Saúde liberou mais 20 mil vagas de vacinação para os pacientes com comorbidades entre 50 e 54 anos. Desde ontem, quem está cadastrado no site da pasta pode agendar o horário e o local em que será imunizado. Para marcar, basta preencher os dados no site vacina.saude.df.gov.br.
Com a remessa de sexta-feira, o Distrito Federal recebeu, ao todo, 1.064.240 doses de vacinas, entre Pfizer, Oxford/AstraZeneca e CoronaVac. Até o momento, 553.916 foram destinadas à primeira aplicação e 290.923 para o reforço. Ontem, 2.763 pessoas foram imunizadas com a primeira aplicação e 909, com a segunda, de acordo com a última atualização feita pela Secretaria de Saúde.
A vacinação continua, hoje, em sete postos de drive-thru. Ontem, a demanda pela imunização foi reduzida nos postos de saúde. As doses da CoronaVac eram destinadas somente para o reforço, e as de Oxford foram usadas tanto para a D1 quanto para a D2. A maior procura foi no Estacionamento 13 do Parque da Cidade. Por lá, no horário do almoço, a fila chegava à altura do balão de acesso ao parque. Até às 13h, quase 300 doses foram aplicadas, sendo necessário um carregamento extra de 200 imunizantes no meio da tarde.
A fisioterapeuta Mariana Mendes, 24 anos, tentou receber a D2 da CoronaVac no Taguaparque, mas, como a vacina havia acabado, foi orientada a buscar o drive-thru no Parque da Cidade. “Demorou um tempinho, quase duas horas (na fila). Já estava contando os dias para chegar minha vez, com medo de que quando chegasse a data de tomar, não tivesse a dose. Me sinto um pouco mais aliviada, mas não 100%, por causa do resto da população que ainda não tomou”, destaca.
Em outros pontos, como no Shopping Iguatemi, no Lago Norte, a procura foi pequena, e quem chegava ao local era logo imunizado. A empresária Magali Caldas, 58, foi cedo. Diabética, ela está incluída no grupo das comorbidades e, ontem, recebeu a primeira aplicação da CoronaVac. “A espera foi tão longa, é dia de comemorar”, conta.
Em Sobradinho, no posto da Quadra 14, o movimento estava intenso, no entanto, as pessoas eram atendidas prontamente. No entanto, muitos pacientes com comorbidades não levaram a documentação correta para receber o imunizante. A enfermeira Eudóxia Dantas, responsável do dia pelo ponto, alerta que, além do cadastro, é preciso agendar a aplicação. Depois do agendamento, é gerado um protocolo: nele, constam os documentos que precisam ser levados no dia da vacinação.
“Não aceita receita (médica). O agendamento é muito legal, porque detalha o que a pessoa tem que trazer. Se tiver comorbidade, ele fala que é para trazer o relatório. Se a comorbidade puxar direto do site da Secretaria (de Saúde), que são as pessoas atendidas pelo SUS, ele diz que é só para trazer o documento com foto. A pessoa tem que ficar atenta a isso, se o caso dela precisa ou não do relatório médico. Se precisar, tem que ser do último ano, tem que estar escrito detalhado a doença, ou ter o CID”, explica.