Para resgatar a memória do Parque da Cidade, a Secretaria de Esporte e Lazer (SEL) e o Arquivo Público firmaram um Acordo de Cooperação. A parceria vai permitir que os dois órgãos trabalhem juntos para buscar imagens e documentos que retratem o local desde a sua criação.
De acordo com a secretária de Esporte, Giselle Ferreira, com os investimentos do Governo do Distrito Federal (GDF) em reformas no Parque da Cidade, a SEL precisou obter as plantas baixas dos equipamentos. Esse material, no entanto, somente se encontra disponível no Arquivo Público do DF. “Essa parceria é essencial para o resgate histórico do parque”, avalia a secretária.
É importante o resgate das plantas arquitetônicas também pelo valor histórico que possuem. Muitos desses documentos têm a assinatura de Oscar Niemeyer, que fez o projeto do parque; de Burle Marx, responsável pela obra paisagística, e de Lucio Costa, que desenvolveu a área urbanística, além de Athos Bulcão, autor dos projetos dos azulejos.
Com as plantas originais, os engenheiros poderão verificar como determinados equipamentos foram projetados. Fotos antigas mostram, no Castelinho, por exemplo, que os tijolos foram pintados e não tem mais a areia que circundava a edificação. Já o parque Ana Lídia está atualmente sem os escorregadores originais.
Sobre a exposição
A parceria entre a SEL e o Arquivo Público também terá como desdobramento uma exposição de fotografias. “Estamos à disposição para resgatar a história de um dos pontos mais queridos do brasiliense”, afirma o superintendente do Arquivo Público do DF, Adalberto Scigliano. “São centenas de imagens e milhares de plantas, em um acervo de oito milhões de itens”, completa.
O Parque da Cidade recebe 100 mil pessoas, em média, durante os fins de semana. “Até aumentou o número de frequentadores, depois da pandemia”, avalia o administrador do local, Silvestre Rodrigues da Silva.
Informações Secretaria de Esporte e Lazer