Inquieta, sonhadora e esperançosa. Assim se descrevia a escritora Hilda Mendonça, 82 anos. Ela morreu na noite da última terça-feira devido a complicações da covid-19 após mais de uma semana internada na Santa Casa de Misericórdia de Passos (MG). Nascida na cidade mineira de Alpinópolis, a escritora chegou a Brasília em 1975 e se tornou professora de língua portuguesa e literatura brasileira após ser aprovada em concurso público.
Em Brasília, foi uma das responsáveis pela criação da Academia Taguatinguense de Letras, em 1986. O presidente da Academia, Gustavo Dourado, destaca que Hilda foi uma das maiores escritoras do DF, romancista, contista, cronista, poeta e que ela publicou mais de 30 livros. Gustavo explica que a professora e escritora tinha grande paixão pela cultura do DF e fez a diferença na educação por meio da literatura tanto que o seu nome foi dado para a biblioteca do Centro do Ensino Médio e Escola Industrial de Taguatinga, a Biblioteca Hilda Mendonça.