Nesta segunda-feira (24/5), representantes da Promotoria de Justiça Criminal de Defesa dos Usuários dos Serviços de Saúde (Pró-Vida) do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) inspecionaram a unidade de Obstetrícia do Hospital de Santa Maria (HRSM). O objetivo da visita foi conhecer a estrutura e os serviços prestados como parte do trabalho de prevenção à violência obstétrica.
Também participaram da visita representantes do Sindicato dos Médicos e do Conselho Regional de Medicina (CRM). Na avaliação do assessor médico da Pró-vida Márcio Souza, a maior dificuldade do HRSM é o número reduzido de profissionais. “Existe um déficit de recursos humanos. O hospital tem funcionado com metade das horas de trabalho necessárias, o que compromete o atendimento oferecido às pacientes”, afirmou.
Também foi constatada a falta de papel para a realização do exame de cardiotocografia e a necessidade de mais um aparelho de ultrassom obstétrico. O HRSM realiza cerca de 400 partos por mês e oferece 55 leitos de internação e 20 de cuidados intensivos, além de 12 leitos para parto normal e três salas cirúrgicas.
Fiscalização
Após receber reclamações sobre o atendimento prestado às gestantes, a Pró-Vida se reuniu com profissionais que atuam no hospital para conhecer as dificuldades enfrentadas pela equipe. A visita desta segunda-feira (24/5) permitirá a elaboração de relatório com sugestões para a melhoria do serviço. Trabalho semelhante foi realizado nos hospitais de Samambaia, do Gama e do Paranoá.
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