A Polícia Civil divulgou a foto de um estelionatário, 37 anos, especialista em aplicar golpes pela internet. Com a conclusão da investigação, ele foi acusado pelos crimes de estelionato. Mesmo depois de acusado, ele não apareceu para prestar depoimento. Agora, a PCDF quer evitar que outras pessoas caiam no golpe, já que a justiça negou o pedido de prisão preventiva.
Segundo a apuração da polícia, o acusado anunciava a prestação de serviços de concretagem em aplicativos de compra e venda, se passando por funcionário de empresas de obras. Para captar o maior número de interessados, ele publicou 24 anúncios, alterando ora a localização da empreiteira, ora o nome da empresa, mas com o mesmo CNPJ.
Ao ser procurado pelos clientes, ele encaminhava um orçamento e pedia que o pagamento fosse adiantado para agilizar o serviço. Assim convencia as vítimas, que passavam metade do valor estipulado, ou até mesmo a quantia integral, por meio de depósitos ou transferências bancárias. Depois disso, o estelionatário passava a dar pretextos para justificar o atraso para início das obras.
Dois moradores de Vicente Pires que foram alvo do golpe em dezembro de 2020 e em fevereiro deste ano procuraram a 38ª Delegacia de Polícia (Vicente Pires) para registrar a ocorrência, e assim começou a investigação. Eles relataram que chegaram a conversar com o estelionatário por mensagem e também em ligações.
Como a concretagem não começava, as vítimas disseram que decidiram rescindir os contratos e pediram que o dinheiro fosse devolvido. Diante disso, o homem encaminhou a eles um comprovante de pagamento falsificado da transferência dos recursos. O prejuízo somado nesses dois casos é estimado em R$ 9 mil.
Ainda foram identificadas outras 52 vítimas do estelionato, das quais apenas cinco conseguiram recuperar os valores pagos antecipadamente. Uma delas é idosa e tinha mais de 60 anos. O registro mais antigo é de 2013 e o prejuízo total é de, pelo menos, R$ 117 mil.
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