Pandemia

Penitenciária feminina vai produzir máscaras e capotes para hospitais públicos

A parceria entre Secretaria de Saúde e Funap vai reunir dez costureiras para a fabricação de materiais de prevenção ao novo coronavírus

Correio Braziliense
postado em 24/05/2021 23:46
 (crédito: Divulgação/Sejus)
(crédito: Divulgação/Sejus)

Em caráter de urgência, 10 reeducandas da penitenciária feminina irão produzir, por dois meses, toucas, capotes e máscaras. O projeto é uma parceria da Secretaria de Saúde com a Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap), órgão vinculado à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), para a fabricação de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para o Distrito Federal.

A Funap atua em diversas parcerias para ofertar cursos profissionalizantes com vagas focadas nas pessoas encarceradas. Os projetos também envolvem entes públicos do Governo do DF (GDF) e organizações de capacitação de mão de obra e empreendedores como do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac).

O objetivo da Funap, que já atua há 34 anos na capital do país, é promover a inclusão e a reintegração social das pessoas encarceradas através de melhorias em suas condições de vida, com qualificação profissional e inserção no mercado de trabalho.

Para a titular da Sejus, Marcela Passamani, os programas voltados para a capacitação profissional dos presos têm a função de garantir que o sentenciado possa, durante o período em que cumpre a pena, adquirir conhecimentos que qualifiquem sua mão de obra.

Cidadania

Atualmente, a Funap tem 77 contratos ativos, sendo que 73 são em órgãos públicos e instituições. Em 2020, a Fundação foi responsável por inserir 3.373 sentenciados no mercado de trabalho. Este ano, até o momento, mais de 2 mil reeducandos foram inseridos no Programa de Amparo ao Trabalhador.

A fundação atua também com o projeto Mãos Dadas pela Cidadania, com trabalhos voluntários, oficinas de marcenaria, costura industrial, serralheria e práticas agrícolas.

Ainda em 2020, o projeto Máscara Solidária, desenvolvido pela Sejus, foi uma das iniciativas do DF reconhecidas pelo Selo Social e recebeu um certificado do Instituto Abaçaí. A edição homenageou as ações de combate aos problemas sociais causados ou potencializados pela pandemia no país.

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