A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) divulgou, nesta segunda-feira (24/5), a foto dos envolvidos no assassinato brutal de um jovem, de 19 anos, que aconteceu em 13 de maio. O corpo de Mateus dos Santos Sousa foi encontrado decapitado em um córrego, na região de Brazlândia, próximo à Ponte Maranata, a 200 metros de Águas Lindas (GO).
Segundo a apuração policial, o homicídio foi praticado por um homem, identificado como Gleidson Monteiro, 41, e os dois filhos, Glaydston Adriano, 21, e Gleidson Monteiro da Silva Júnior, 18. Investigações revelaram que o crime foi motivado por vingança. Aos 17 anos, Mateus teria discutido em um bar com Gleidson. Durante a briga, o homem deu um tapa no rosto do jovem, que revidou com disparos de arma de fogo.
Por cerca de dois anos, Gleidson ficou internado em estado grave na unidade de terapia intensiva (UTI) de um hospital. Ao receber alta médica, ele reuniu os filhos e decidiu vingar-se. No dia do crime, Mateus estava em um bar na região de Padre Lúcio (GO), quando foi esfaqueado e colocado dentro do porta-malas de um carro pelos criminosos. Pai e filhos levaram a vítima até uma ponte ainda com vida. Lá, o decapitaram, jogaram o corpo no córrego e furtaram o celular.
À época, em depoimento aos investigadores da 18ª Delegacia de Polícia (Brazlândia), a tia de Mateus contou que recebeu a notícia da morte do sobrinho pela mãe dele, por volta das 21h. Às 7h do dia seguinte, a tia tomou conhecimento de um corpo boiando às margens do rio e foi até o local com uma irmã e uma amiga.
Lá, elas reconheceram Mateus por uma tatuagem no braço. “Foram expedidos os mandados de prisões dos autores, tendo sido realizadas diversas diligências para localizar os criminosos e a cabeça da vítima, entretanto, todas as diligências foram inexitosas”, detalhou o delegado à frente do caso, Mozeli da Silva.
O Correio apurou que o cadáver de Mateus ainda encontra-se no Instituto de Medicina Legal (IML), pois a família espera encontrar a parte do corpo do jovem para enterrá-lo. A PCDF divulgou a foto dos três envolvidos para auxiliar na captura. As denúncias podem ser feitas pelo número 197. A Polícia Civil garante o sigilo.
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