Violência

Polícia apura se mais pessoas participaram de roubo à joalheria do DF

Na tarde de sábado, a Polícia Militar prendeu o casal acusado de levar R$10 mil em relógios de uma joalheria de Santa Maria. Eles usaram o direito de ficar em silêncio

Adriana Bernardes
postado em 23/05/2021 13:30 / atualizado em 23/05/2021 13:35
 (crédito: Editoria de ilustração)
(crédito: Editoria de ilustração)

O casal acusado de roubar cerca de R$10 mil em relógios de uma joalheria em Santa Maria, região administrativa do Distrito Federal distante 28 km da Rodoviária do Plano Piloto, permaneceu em silêncio ao ser capturado.

A troca de informações entre os investigadores da 33ª Delegacia de Polícia (Santa Maria) e a Polícia Militar, possibilitou a prisão em flagrante da dupla, na tarde de sábado (22/5), em Ceilândia. Foi uma equipe da Rotam quem localizou os investigados, e os levaram para a delegacia.

O crime

Na sexta-feira (21/5) à tarde, o casal entrou na joalheria localizada em um shopping de Santa Maria e anunciou o assalto. Para intimidar os funcionários da loja, eles dizem, o tempo todo, que estão armados.

Em entrevista ao Correio, o delegado-adjunto, Paulo Fortini, afirmou que os dois estavam “um pouco” alcoolizados no momento da prisão. O casal tem cerca de 20 anos e usou o direito de permanecerem em silêncio.

Sobre as armas supostamente usadas no crime, ressaltou que não há confirmação de que estivessem armados de fato, pois, na ação, em momento algum é possível ver armas.

Ao cometer o assalto, o homem e a mulher usavam máscaras de proteção contra a covid-19. Ainda assim, segundo a Polícia Militar, foi possível comparar as fotos e identificar os autores.

Comparsas

No inquérito, o casal detido pelo roubo à joalheria foi autuado por roubo majorado pelo concurso de pessoas, cuja punição pode ultrapassar 10 anos de prisão. “A polícia trabalha com a hipótese de mais pessoas envolvidas no assalto”, resumiu Fortini.

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