A notícia do ataque que estava sendo planejado em uma escola do Recanto das Emas foi recebida com temor pelos profissionais de educação. Ao Correio, a diretora do Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF), Rosilene Corrêa, confessou que a informação deixou os gestores ''extremamente preocupados”.
“Isso tem que, no mínimo, servir de alerta. Escolas têm sido alvo desse tipo de ação e isso vem se agravando. Antes víamos fora do Brasil, mas agora está chegando até nós. Isso é extremamente preocupante, porque não temos dentro das nossas escolas segurança. Boa parte delas não possuem sequer um porteiro para controlar a entrada e saída dos estudantes. Estamos muito vulneráveis”, avalia Rosilene.
Para a líder do Sinpro-DF, a Secretaria de Educação deve tomar medidas para providenciar maior segurança nas unidades de ensino. “Seja segurança a partir de meios tecnológicos, o que também é possível, mas também de pessoal. É inaceitável que tenhamos algumas escolas sem porteiro ou sem um porteiro preparado. Temos muitos casos de portarias com servidores e servidoras da carreira de assistência que estão adoecidos pela idade e que são colocados como agentes de portaria. Infelizmente, eles se colocam para o perigo tentando cumprir com a sua tarefa”.
Entenda
De acordo com informações apuradas até o momento pela Polícia Civil do DF (PCDF), com o apoio da Adidância da Polícia de Imigração e Alfândega dos Estados Unidos da América (EUA), uma jovem de 19 anos planejava cometer um atentado na escola onde estudou, no Recanto das Emas.
Na manhã desta sexta-feira (21/5), os agentes cumpriram um mandado de busca e apreensão na casa da jovem, que confessou a intenção de promover o atentado. Após ser ouvida, ela foi liberada. O caso continua em investigação.
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