A Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) iniciou, em 5 de maio, a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD), com previsão de ser concluída em setembro deste ano. Jean Lima, presidente da Codeplan, destaca que as pesquisas realizadas pelo órgão são fundamentais para auxiliar o Governo do DF (GDF) na tomada de decisões e no direcionamento das políticas públicas na capital.
A PDAD realiza o levantamento socioeconômico da população, como, por exemplo, quantas pessoas residem na mesma casa, escolaridade, renda, se estão trabalhando ou não, assim como o acesso dos moradores aos bens de consumo como água, energia, telefonia e serviços de streaming.
“Para citar a importância desses dados, durante o começo da pandemia o governador Ibaneis Rocha (MDB) foi o primeiro a adotar medidas de restrição de distanciamento social, isso porque quando ele montou o gabinete de acompanhamento, a Codeplan levou para ele a informação de que dos idosos do DF, que possui em torno de 330 mil idosos, moravam com crianças ou jovens em idade escolar. A partir desse dado, a primeira medida foi a suspensão das aulas”, explica Jean Lima.
As informações foram dadas no CB Poder — uma parceria do Correio Braziliense com a TV Brasília — desta terça-feira (18/5). Devido à onda de golpes praticados por WhatsApp, o diretor da Codeplan alerta que o órgão não pede nenhum dado pessoal ou bancário aos entrevistados.
“Não pedimos sequer o nome completo da pessoa. E a pesquisa, por ser mais longa e demandar um tempo maior, será feita presencialmente, o pesquisador estará identificado com o crachá da Codeplan e o número de matrícula. Qualquer dúvida, o entrevistado poderá acessar o site da Codeplan ou ligar pelo telefone 3342-1130, que a nossa equipe confirma o nome do pesquisador”.
Projetos
Também em junho, a Codeplan planeja realizar um censo da população de rua do DF. “Essa pesquisa vai ser feita em parceria com a Secretaria de Economia. A gente já tem um estudo da UnB (Universidade de Brasília) de 2011. Como esses dados envolvem um público muito específico, primeiro discutimos a metodologia, para definir quem são moradores de rua, pois há várias definições. E depois fizemos um debate metodológico da nossa ação. Pretendemos que a pesquisa dure entre 7 a 10, pois, como é uma parcela que costuma mudar muito de local, precisamos ser rápidos para conseguir mapeá-los corretamente”, finaliza Jean Lima.
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