A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou, na tarde dessa sexta-feira (14/5), a operação Gran Depósito e prendeu um homem, de 39 anos, pelo crime de receptação qualificada de sacos de ração obtidos por meio de fraude. Segundo as investigações, o suspeito adquiriu os produtos em site de vendas on-line.
As investigações começaram após o representante legal de uma empresa fabricante de ração ter procurado a 38ª Delegacia de Polícia (Vicente Pires) para informar que um homem estava anunciando sacos de ração no site. Os produtos, segundo ele, haviam sido adquiridos da empresa mediante fraude por criminosos que estariam utilizando CNPJ falso para fazer a compra, sob a promessa do pagamento à prazo.
Ainda de acordo com a apuração policial, os suspeitos receberam a mercadoria em Valparaíso (GO), no Entorno do DF, local onde fica a sede da empresa de fachada. Contudo, eles não efetuaram os pagamentos nos prazos prometidos, causando o prejuízo de R$ 8 mil à empresa vítima.
Quando foram cobrar o pagamento, os representantes legais da fábrica de ração descobriram que a empresa dos autores não existia mais no local. Os funcionários, então, passaram a monitorar os sites de venda e encontraram um anúncio das rações, feito um morador de Vicente Pires.
Após tomar conhecimento dos fatos, os policiais da 38ª DP foram até a casa do vendedor, na Rua 08 de Vicente Pires, e encontraram 78 sacos de ração da empresa vítima. Questionado sobre a procedência dos produtos, o homem afirmou que adquiriu a mercadoria por um anunciante de um site e que teria dado um videogame como pagamento.
Em buscas na residência, os policiais encontraram um grande depósito de produtos eletrônicos (videogames, televisões, fitas de jogo, etc). O dono da casa informou que os produtos eram de uma antiga empresa. A ração foi apreendida e restituída aos representantes legais da vítima.
Os eletrônicos também foram apreendidos para investigação, tendo em vista a suspeita de terem origem ilícita, segundo a PCDF. O homem foi preso por receptação qualificada e pode pegar de 2 a 8 anos de prisão.
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