Na manhã desta quinta-feira (13/5), havia apenas 24 leitos em unidade de terapia intensiva (UTI) vagos para pacientes graves com a covid-19 na rede de saúde privada. De acordo com dados divulgados na Sala de Situação, a taxa de ocupação dos leitos de UTI Covid chegou a 90,9%. Na rede pública, esse índice cai um pouco, chegando a 78,4% de ocupação das UTIs reservadas para tratar a doença.
Dos 480 leitos disponibilizados para receber os casos graves da covid-19 nos hospitais públicos, 94 estão vagos, 39 estão bloqueados e cinco aguardam liberação. Todos os leitos bloqueados são de hospitais particulares conveniados com a rede pública. Segundo dados da Secretaria de Saúde, a maior parte dos bloqueios ocorre pela ocupação do leito por paciente na rede privada.
Além das UTIs, a rede de saúde conta com 255 leitos em unidades de cuidados intermediários (UCI) para casos com suspeita ou confirmação da covid-19. Desse quantitativo, 102 leitos encontram-se disponíveis para receber pacientes — sendo que 40 estão localizados no Hospital de Campanha do Gama. De acordo com a pasta, a UCI tem a mesma estrutura que um leito de UTI convencional, por isso é capaz de dar todo o suporte necessário para os casos mais graves.
Na manhã desta quinta-feira (13/5), 113 pacientes aguardavam na fila por um leito de UTI na rede pública. Desse quantitativo, 15 são de pacientes com suspeita ou confirmação da covid-19. A expectativa da Secretaria de Saúde é zerar essa fila com a abertura dos hospitais de campanha.
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