Investigação

Presa falsa doméstica acusada de furtar casa no DF

Um dos furtos ocorreu em uma residência do Park Way. Na ocasião, a mulher furtou objetos avaliados em R$ 50 mil, principalmente joias. Após cometer o crime, ela alegava às vítimas que não poderia mais trabalhar e sumia

Darcianne Diogo
postado em 07/05/2021 15:58 / atualizado em 07/05/2021 15:59
A PCDF divulgou a foto da mulher, pois acredita que ela tenha feito mais vítimas no DF -  (crédito: PCDF/Divulgação)
A PCDF divulgou a foto da mulher, pois acredita que ela tenha feito mais vítimas no DF - (crédito: PCDF/Divulgação)

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) divulgou a imagem de uma mulher acusada de se passar por empregada doméstica para furtar itens pessoais dos patrões. Alania Maria Alves de Moura, 44 anos, foi presa por investigadores da 11ª Delegacia de Polícia (Núcleo Bandeirante) em cumprimento a um mandado de prisão preventiva por furto qualificado.

O furto ocorreu em uma residência do Park Way, segundo as investigações. Na ocasião, a mulher furtou objetos avaliados em R$ 50 mil, principalmente joias. De acordo com a apuração policial, Alania se passou por funcionária doméstica e, após ser contratada pela família, subtraiu diversos bens das vítimas em um curto período de tempo.

Depois de cometer o crime, a mulher permaneceu no serviço apenas por alguns dias e não mais retornou. Como desculpa, ela afirmou às vítimas que não poderia mais trabalhar. Contra Alania, há outras 19 ocorrências policiais por crimes contra o patrimônio (como furto, estelionato, apropriação indébita, entre outros), em diversas regiões do Distrito Federal. A autora também é alvo de três processos judiciais por furto em andamento, os quais estavam suspensos por ela não ter sido encontrada até então.

A PCDF divulgou a foto da mulher a fim de identificar outras possíveis vítimas. A denúncia pode ser feita diretamente na 11ª DP ou pelo telefone 197. A Polícia Civil garante sigilo.

Vicente Pires


Em Vicente Pires, uma mulher foi presa pela 38ª DP por agir de forma semelhante. Rosimeire Gomes da Cruz e Silva, 44 anos, usava nomes falsos, como Solange e Rosana, e chegou a mudar de número por várias vezes (foram encontrados com ela 250 chips de celular) para dificultar o trabalho da polícia e evitar que fosse localizada.

Segundo as investigações, a mulher respondia a anúncios de proposta de emprego de diarista ou cuidadora de idosos postados em plataformas virtuais de compra e venda, afirmando estar interessada na vaga. Quando conseguia o trabalho, aproveitava o descuido dos contratantes para furtar objetos, jóias e dinheiro logo no início da jornada do primeiro dia de serviço.

A falsa empregada doméstica foi presa em 28 de abril em Goiânia (GO) pela Polícia Militar do Estado de Goiás (PMGO), poucas horas depois de os investigadores da PCDF divulgarem a foto dela como procurada.

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação