Organização criminosa

VÍDEO: Polícia prende 4 suspeitos de integrar facção Comboio do Cão, no DF

Investigadores do Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor) acreditam que os presos são os responsáveis pelo núcleo financeiro da facção

Adriana Bernardes
postado em 06/05/2021 09:58 / atualizado em 06/05/2021 10:35
 (crédito: PCDF/Divulgação)
(crédito: PCDF/Divulgação)

Quatro pessoas investigadas por integrar a facção Comboio do Cão foram presas preventivamente na manhã desta quinta-feira (6/5), no Distrito Federal. Os policiais também cumpriram seis mandados de busca e apreensão no Gama, Recanto das Emas, Riacho Fundo II e Samambaia.

Com as prisões, investigadores do Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor) acreditam ter desarticulado o núcleo financeiro da facção. Segundo a polícia, as pessoas detidas hoje eram responsáveis pelo fluxo do dinheiro da organização criminosa, obtido, principalmente, com o tráfico de drogas.

Além do comércio de entorpecentes, o grupo é investigado por traficar armas, por roubos e assassinatos, principalmente no Recanto das Emas, Riacho Fundo, Samambaia, Ceilândia e Taguatinga.

Ao todo, 50 integrantes da Polícia Civil - membros da Decor e da Divisão de Operações Especiais, participaram da segunda fase da Operação Judas. Agora, os investigadores vão analisar os objetos e documentos apreendidos.

Líder capturado

As prisões ocorrem seis dias após a Decor capturar Wilian Peres Rodrigues, conhecido como “Wilinha”, apontado como o líder da organização criminosa, localizado em Paranhos (MS), divisa com o Paraguai.

Ele estava foragido desde de 2019, quando a Polícia Civil prendeu integrantes da facção durante a operação Rosário, em 13 de agosto de 2019. Naquele ano, o grupo era suspeito de ter assassinado mais de 30. De uma só vez, os policiais capturaram 46 pessoas apontadas como integrantes da facção.

As investigações também revelaram a atuação deles dentro do sistema carcerário do DF, com o envolvimento em ao menos 420 ocorrências registradas entre 2013 e 2019. Na época, as prisões foram realizadas por meio da Coordenação de Repressão a Homicídios e de Proteção à Pessoa (CHPP) com apoio das promotorias de Justiça do Riacho Fundo e do Recanto das Emas e do Núcleo de Controle e Fiscalização do Sistema Prisional (Nupri).

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  • prisão de integrantes do Comboio do Cão
    prisão de integrantes do Comboio do Cão Foto: PCDF/Divulgação
  • prisão de integrantes do Comboio do Cão
    prisão de integrantes do Comboio do Cão Foto: PCDF/Divulgação
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