A 23ª Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe imunizou 18.378 pessoas na primeira semana, no Distrito Federal. O atendimento começou na segunda-feira (12/4), para crianças a partir de 6 meses a 6 anos, gestantes, puérperas, povos indígenas e trabalhadores da saúde. O primeiro grupo prioritário tem até 10 de maio para receber a dose única contra a influenza.
Neste ano, a vacinação ocorrerá por etapas, em 100 unidades básicas de saúde (UBSs) do DF. A maior parte será aplicada em pontos onde não há imunização contra a covid-19. Nesta primeira fase, a Secretaria de Saúde espera alcançar 391.783 pessoas. A meta da pasta é vacinar 90% do público-alvo — 1.117.656 indivíduos —, de segunda a sexta-feira (confira os horários e endereços neste link).
As puérperas representam a maior parcela atendida neste cinco primeiros dias (5,4%). Nesse grupo, a expectativa é de 5.230 mulheres vacinadas, com 230 que tomaram a dose, por enquanto. Em seguida, aparecem as gestantes e os trabalhadores da saúde. Juntos, eles representam 4,7% do público imunizado até agora — 31.817 e 129.627 pessoas, respectivamente. Entre as 225.109 crianças de 6 meses a 6 anos, a cobertura vacinal está em 4,5%.
Neste ano, os idosos, que costumam ser os primeiros a receber a vacina contra a gripe, farão parte da segunda fase, prevista para começar em 11 de maio. O motivo é o andamento da campanha contra a covid-19, que tem essa população como foco. No entanto, cerca de 200 pessoas com 60 anos ou mais já receberam a dose.
Imunização
O Distrito Federal recebeu, na última semana, 113,6 mil doses para iniciar a primeira fase da campanha contra a influenza. A quantidade é suficiente para atender 29% do total de pessoas previstas na primeira etapa. O restante das vacinas será enviado semanalmente pelo Ministério da Saúde.
A dose protege contra os vírus influenza A H1N1 e H3N2, além do influenza B. Ela é contraindicada para crianças com menos de 6 meses de vida e pessoas com histórico de reação alérgica provocada pelo imunizante.
A influenza é uma infecção respiratória aguda, causada pelos vírus A, B, C e D. O tipo A está associado a epidemias e pandemias, tem comportamento sazonal e provoca alta no número de casos principalmente durante as estações climáticas mais frias. O Ministério da Saúde acompanha o avanço da influenza no Brasil por meio da vigilância de casos de Síndrome Gripal (SG) e de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em pacientes hospitalizados.