Brasília perdeu nesta semana a professora e jornalista Elizabeth Pazito Brandão. Ela tinha 68 anos e estava internada havia 11 dias, com covid-19. Amigos próximos informaram que ela esperava autorização de familiares para passar por uma traqueostomia. Após sofrer uma parada cardíaca, faleceu na quarta-feira.
Filha única e sem filhos, ela morava com a mãe, Yvone Brandão, 94, que estava na casa de uma amiga enquanto a filha passava pelo tratamento contra o novo coronavírus. A jornalista atuou em diversas faculdades do DF, como a Universidade de Brasília (UnB) e o Centro Universitário Iesb.
Amiga de longa data de Elizabeth, a professora de audiovisual Rose May Carneiro, 52, lembra da jornalista com carinho: “Ela era uma mulher, uma profissional, que não partiu sem deixar uma história, um legado e muita saudade”, lamentou Rose May.
A diretoria da Faculdade de Comunicação da UnB publicou homenagem póstuma a Beth no site da universidade. “Era uma pessoa cheia de vida, alegre, divertida e, sobretudo, plena de coragem. De modo franco, era sempre assertiva em seus comentários quando comprovava conhecer profundamente sua área de atuação”, diz o texto.