Nas últimas 24 horas, 83 mortes por conta da covid-19 foram registradas no Distrito Federal. Em relação às infecções, 1.139 casos novos da doença surgiram na capital. A média móvel de contaminados está em 1.263 e a de óbitos em 71,85. Comparado aos números de 14 dias atrás, houve aumento de 44,85% das mortes e queda de 17% no número de casos do novo coronavírus. Os dados são do boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde do DF.
Segundo informações da pasta, 16 óbitos foram contabilizados nesta quarta-feira (7/4) e outros 67 ocorreram entre os dias 19 de março e 6 de abril. Dos mortos, 22 tinham entre 60 e 69 anos; 17 estavam na faixa etária de 50 a 59; 17 de 70 a 79; 15 tinham entre 40 e 45 anos; cinco de 30 a 39; um era menor de 2 anos; e cinco tinham 80 ou mais. Deste total, 80 eram moradores do DF e três de Goiás. De acordo com os dados, 63 tinham comorbidades como doença cardiovascular, distúrbios metabólicos, imunossupressão, obesidade, nefropatia e pneumopatia.
A mediana de idade do total de confirmados é de 39 anos, variando entre 0 e 107. Para os óbitos, a média é de 71 anos, com variação de 0 e 107. As maiores incidências da doença foram registradas nas regiões administrativas Sobradinho 1, Lago Sul, Plano Piloto e Sudoeste/Octogonal. Em números absolutos, Ceilândia está no topo com 38.265 casos de covid-19, seguida do Plano Piloto (33.798) e Taguatinga (28.324). Logo após, aparecem Samambaia e Águas Claras, com 20.365 e 19.741, respectivamente.
Letalidade x mortalidade
A letalidade do Distrito Federal é de 1,9% enquanto a taxa de mortalidade é de 196,5 por 100 mil habitantes. A maior letalidade por faixa etária está no grupo de 80 ou mais, assim como o maior índice de mortalidade.
O termo “taxa de mortalidade” é usado para analisar o impacto de uma doença ou condição em toda a população de uma região. Ou seja, relativa à proporção de mortes em relação a todos os casos de pessoas infectadas (diagnosticadas ou não). Já a letalidade avalia o número de óbitos em relação às pessoas que apresentam a doença ativa, e não em relação à população toda, ou seja, mede a porcentagem de pessoas infectadas que morrem.