Depois de receber uma denúncia, policiais militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e do Batalhão da Polícia Militar Ambiental do Distrito Federal (Bpma) encontraram um ponto de venda de combustível clandestino no Núcleo Rural Lucio Costa.
Na noite dessa quarta-feira (28/4), ao chegar ao local indicado pelo denunciante, os policiais encontraram um carro estacionado na entrada. Ao abordarem os ocupantes, eles confessaram que estavam ali para comprar combustível. Disseram ainda que o local funcionava como uma espécie de posto.
Por isso, os policiais militares entraram na casa: lá dentro, encontraram 24 galões de gasolina, etanol e diesel prontos para revenda. Apesar de o morador ter afirmado que os produtos não se destinavam ao comércio ilegal, as testemunhas confirmaram que ele era o vendedor.
Diante disso, os dois moradores da residência foram presos e levados para a 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul), onde foram registrados os crimes contra a ordem econômica e ao meio ambiente. A fiança foi fixada em R$ 1 mil.
Um decreto presidencial define como crime "adquirir, distribuir e revender derivados de petróleo, gás natural e suas frações recuperáveis, álcool etílico, hidratado carburante e demais combustíveis líquidos carburantes". A prisão para quem é condenado por esse crime varia de um a cinco anos.
Somente os estabelecimentos autorizados pela Agência Nacional de Petróleo (ANP) podem vender combustíveis no país. Nos últimos meses, a gasolina vem acumulando altas sucessivas nos preços. No Distrito Federal, já foram flagrados postos comercializando o combustível a mais de R$ 6 por litro.
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.