Conhecida como Rosimeire Gomes da Cruz e Silva, 44 anos, a falsa empregada doméstica presa na noite desta terça-feira (27/4) pela Polícia Militar do Estado de Goiás (PMGO), em Goiânia, ainda pode ter outros nomes desconhecidos. Até o momento das investigações, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) sabe que a mulher se apresentava também como Rosana e Solange, mas a PCDF aguarda que novas vítimas a identifiquem para saber se Rosimeire utilizava outra identidade falsa.
Os agentes também aguardam que o Poder Judiciário de Brasília emita um mandado de prisão com o novo nome da empregada. “A Rosimeire estava sendo procurada desde 16 de abril deste ano. No momento em que foi parada pela Polícia Militar de Goiás, ela apresentou nome e dados diferentes dos que foram apresentados em Goiânia em 2017. Foi devido a isso que houve uma discrepância nos dados e o mandado de prisão de Brasília não foi cumprido. Por sorte, o nome que ela apresentou também tinha um mandado de prisão”, explica o delegado-chefe da 38° Delegacia de Polícia, João de Ataliba.
Rosimeire foi levada para o presídio semiaberto de Aparecida de Goiânia. A falsa empregada é acusada de furtar três casas em Vicente Pires. A mulher respondia a anúncios de proposta de emprego de diarista ou cuidadora de idosos postados em plataformas virtuais de compra e venda. Quando conseguia o trabalho, aproveitava o descuido dos contratantes para furtar objetos, joias e dinheiro no primeiro dia de serviço.
Após o furto, Rosimeire falava que precisava pegar um documento pessoal, que algum parente a estava esperando, e ia embora com os bens roubados. Segundo o delegado, as três vítimas do DF já reconheceram Rosimeire pelas fotos.
Como se proteger
O delegado da 38ª DP oferece dicas para se proteger de golpes semelhantes:
- Tenha cautela ao contratar pessoas desconhecidas para dentro de casa
- Confiança se adquire com o tempo
- Não deixe a casa sozinha com um desconhecido
- Solicite que o funcionário apresente documento de identidade, anote os dados e procure uma delegacia de polícia para checar antecedentes criminais.
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