Decisão

GDF veta nova rodada de auxílio emergencial aprovada pela CLDF

Na decisão, tomada nesta terça-feira (27/4), Ibaneis Rocha diz que o "presente projeto de lei caracteriza uma indevida criação de benefício de seguridade social sem a indicação precisa da correspondente fonte de custeio"

Pedro Marra
postado em 27/04/2021 18:15 / atualizado em 27/04/2021 18:16
O projeto foi aprovado em março, mas o executivo vetou -  (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press - 27/4/20)
O projeto foi aprovado em março, mas o executivo vetou - (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press - 27/4/20)

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), vetou o projeto de lei nº 1.725 de 2021 que buscava dar R$ 408 de auxílio emergencial para a população em situação de vulnerabilidade social do DF. A decisão foi tomada nesta terça-feira (27/4) com base em vício de iniciativa.

No documento, o chefe do Executivo reconhece que o "presente projeto de lei caracteriza uma indevida criação de benefício de seguridade social sem a indicação precisa da correspondente fonte de custeio."

Em seguida, Ibaneis cita o artigo 203, inciso 3º da Lei Orgânica do Distrito Federal (LODF) para complementar o argumento do veto. "Ao instituir um benefício assistencial específico (pagamento de valores para as parcelas mais vulneráveis da população), a proposta legislativa em questão que deveria necessariamente indicar, de forma precisa, a fonte de custeio correlata, isto é, deveria ocorrer a adequada indicação, em caráter bastante específico, da origem dos recursos a serem utilizados para fazer frente à despesa instituída pelo projeto de lei em causa”, diz o governador.

O projeto foi aprovado em 10 de março  e a suspensão foi anunciada durante sessão extraordinária remota da Câmara Legislativa. A proposta havia sido formalizada ao GDF pelos deputados distritais Arlete Sampaio (PT), Chico Vigilante (PT) e Fábio Felix (PSol).

No projeto, o apoio financeiro de R$ 408 seria pago até dezembro de 2021 ou enquanto durasse a pandemia da covid-19. Na época, a decisão foi oficializada com unanimidade por 16 deputados participantes da sessão.

 

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