Antes de ser assassinada a tiros na manhã desse sábado (24/4), Thatiele Cruz, 25 anos, sofreu um atentado na semana passada. As revelações feitas ao Correio por familiares da jovem, incluiem ainda uma rotina de ameaças sofridas por ela durante quase um ano.
A fonte que terá o nome preservado, afirma que a rotina de terror começou após Thatiele testemunhar uma tentativa de homicídio, em junho do ano passado. Na ocasião, ela chegou a ser presa preventivament, por 30 dias, período em que os investigadores apuraram se ela estava envolvida no crime. "Ela se recusou a revelar à polícia quem foi o autor e foi libertada porque não tinha prova da participação dela. Mesmo sem contar quem foi o agressor, ela estava na mira de bandidos", relata a fonte.
Pouco depois de sair da prisão, Thatiele passou a ser ameaçada e temia pela vida dela e da família. Por isso, decidiu deixar a casa dos parentes e ir morar com amigos. Ela dizia que não queria colocar a vida dos familiares e dos quatro filhos em risco. A família não tem detalhes e não sabe se ela chegou a registrar queixa. "Ela não conversa com a gente sobre isso. Tudo o que sabemos, é isso", lamenta.
Velório
Thatiely morreu ao ser ferida por tiros enquanto esperava uma carona, após visitar os filhos e a família, em Sobradinho II. Os disparos atingiram a cabeça e o ombro dela. A Polícia Civil apura o caso. A família pretende enterrá-la nesta segunda-feira (26/4), ao lado da primogênita dela, que morreu há sete anos ainda bebê.
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.