A Polícia Civil do Distrito Federal deflagrou operação, nesta sexta-feira (23/4), para investigar um servidor do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) que teria furtado caixas de luvas cirúrgicas da unidade de saúde. Os itens seriam revendidos ilegalmente e por valor abaixo da média. Outras duas pessoas, entre elas um funcionário terceirizado, teriam participando do esquema criminoso.
Por meio de uma denúncia anônima, os investigadores descobriram que os lotes dos insumos constavam como recebidos no sistema, mas os produtos não estavam nos armários da unidade de saúde. Ao Correio, o delegado à frente das investigações, Paulo Galindo, da 33ª Delegacia de Polícia (Santa Maria), afirmou que o servidor atuava na área da farmácia do hospital e, por isso, tinha livre acesso aos itens.
A polícia informou que o trio furtava as caixas e as revendia por cerca de R$ 50. O lucro era repartido entre o grupo. "Esses insumos custam, geralmente, R$ 100 no mercado. Os anúncios eram feitos pela internet", detalhou o investigador. A estimativa é de que o prejuízo tenha chegado a, aproximadamente, R$ 100 mil.
Durante a operação, os investigadores apreenderam caixas de luvas e os celulares dos envolvidos. O crime é investigado como peculato — subtração ou desvio de bens públicos para fins particulares. A apuração policial continua, para identificação de possíveis envolvidos.
A reportagem procurou o Instituto de Gestão Estratégica (Iges-DF), responsável pela administração do HRSM, mas, até a última atualização desta matéria, não teve retorno. O espaço permanece aberto para manifestação.
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