A unidade de saúde acoplada ao Hospital Regional de Samambaia (HRSam) contará com 100 leitos de enfermaria para atender pacientes infectados pela covid-19. Nesse caso, diferentemente dos hospitais de campanha, haverá integração definitiva da estrutura à rede de saúde do Distrito Federal.
Nesta sexta-feira (23/4), o governador de Brasília, Ibaneis Rocha (MDB), além de outros representantes do governo, e empresários visitaram o local, que está em construção. A previsão é de que a inauguração ocorra no início de maio.
Durante a visita, o vice-governador do DF, Paco Britto (Avante), ressaltou que a unidade poderá ser usada por outros pacientes no futuro. "É um hospital diferenciado que ficará como legado, como o (Hospital de Campanha) de Ceilândia, que funciona até hoje", declarou.
Para o secretário de Saúde do DF, Osnei Okumoto, esse modelo tem funcionado na capital. "Teremos leitos de retaguarda. Serão vagas em enfermaria que darão cobertura para todas as regiões próximas a Samambaia. Teremos duas UPAs (unidades de pronto-atendimento), e elas precisarão desses leitos", complementou.
O hospital terá estrutura de 1 mil metros quadrados e ficará em uma área onde funcionava um estacionamento. O diretor do HRSam, Ruiter Arantes, afirmou que a abertura da unidade vai desafogar a fila de espera por vagas em enfermaria e a demora dos atendimentos. "A região de Samambaia cresceu muito e, atualmente, precisamos desses leitos. Serão de suma importância. E é uma obra que, no momento, precisa ser rápida. Estamos com sobrecarga, pois aqui é um hospital referência (para tratamento) de covid-19", afirmou.
Doações
A construção da unidade acoplada ao HRSam recebeu R$ 4 milhões em doações de empresas da área de saúde, como as redes D'Or São Luiz e Dasa Ímpar, além do Comitê Todos Contra a Covid-19 — composto por integrantes do Executivo local e empresários —, que contribuiu com R$ 2 milhões. O Instituto BRB forneceu R$ 3 milhões, totalizando R$ 9 milhões em investimentos.
Além da unidade acoplada, o governo local constrói três hospitais de campanha, com 100 leitos em unidades de terapia intensiva (UTI) cada, todos para tratar pacientes com covid-19. As unidades ficarão no Plano Piloto, Ceilândia e Gama.
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