PANDEMIA

Hospital acoplado em Samambaia deve ficar pronto no início de maio, segundo GDF

Diferentemente dos hospitais de campanha, unidade de saúde ao lado do Hospital Regional de Samambaia (HRSam) integrará definitivamente a rede de saúde do DF. Obras receberam R$ 9 milhões em doações

Luana Patriolino
postado em 23/04/2021 23:55 / atualizado em 24/04/2021 00:01
Representantes do Governo do Distrito Federal (GDF) visitaram construção nesta sexta-feira (23/4) -  (crédito: Vinicius de Melo/Agência Brasília )
Representantes do Governo do Distrito Federal (GDF) visitaram construção nesta sexta-feira (23/4) - (crédito: Vinicius de Melo/Agência Brasília )

A unidade de saúde acoplada ao Hospital Regional de Samambaia (HRSam) contará com 100 leitos de enfermaria para atender pacientes infectados pela covid-19. Nesse caso, diferentemente dos hospitais de campanha, haverá integração definitiva da estrutura à rede de saúde do Distrito Federal.

Nesta sexta-feira (23/4), o governador de Brasília, Ibaneis Rocha (MDB), além de outros representantes do governo, e empresários visitaram o local, que está em construção. A previsão é de que a inauguração ocorra no início de maio.

Durante a visita, o vice-governador do DF, Paco Britto (Avante), ressaltou que a unidade poderá ser usada por outros pacientes no futuro. "É um hospital diferenciado que ficará como legado, como o (Hospital de Campanha) de Ceilândia, que funciona até hoje", declarou.

Para o secretário de Saúde do DF, Osnei Okumoto, esse modelo tem funcionado na capital. "Teremos leitos de retaguarda. Serão vagas em enfermaria que darão cobertura para todas as regiões próximas a Samambaia. Teremos duas UPAs (unidades de pronto-atendimento), e elas precisarão desses leitos", complementou.

O hospital terá estrutura de 1 mil metros quadrados e ficará em uma área onde funcionava um estacionamento. O diretor do HRSam, Ruiter Arantes, afirmou que a abertura da unidade vai desafogar a fila de espera por vagas em enfermaria e a demora dos atendimentos. "A região de Samambaia cresceu muito e, atualmente, precisamos desses leitos. Serão de suma importância. E é uma obra que, no momento, precisa ser rápida. Estamos com sobrecarga, pois aqui é um hospital referência (para tratamento) de covid-19", afirmou.

Doações

A construção da unidade acoplada ao HRSam recebeu R$ 4 milhões em doações de empresas da área de saúde, como as redes D'Or São Luiz e Dasa Ímpar, além do Comitê Todos Contra a Covid-19 — composto por integrantes do Executivo local e empresários —, que contribuiu com R$ 2 milhões. O Instituto BRB forneceu R$ 3 milhões, totalizando R$ 9 milhões em investimentos.

Além da unidade acoplada, o governo local constrói três hospitais de campanha, com 100 leitos em unidades de terapia intensiva (UTI) cada, todos para tratar pacientes com covid-19. As unidades ficarão no Plano Piloto, Ceilândia e Gama.

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