O Comitê de Operacionalização da Vacinação contra covid-19 do Distrito Federal apresentou ao Ministério Público do DF e Territórios a plataforma que será utilizada para organizar a imunização de pessoas com comorbidades. A ideia é que, ao se cadastrarem, as pessoas autodeclarem a comorbidade que possuem e, assim, a Secretaria de Saúde vai cruzar as informações com os dados do paciente no Sistema Único de Saúde (SUS). Caso a pessoa não tenha cadastro na rede pública, ela deverá apresentar um laudo médico que passará por avaliação antes do cadastro ser aprovado.
A plataforma foi apresentada ao MPDFT nesta quinta-feira (22/4) e deve passar por avaliação do governador Ibaneis Rocha (MDB). O Correio apurou que, caso aprovado, a intenção é que o cadastro seja aberto na próxima semana. Essa fase será realizada antes da vacinação deste grupo e servirá para organizar o processo.
Durante a apresentação da plataforma, o MPDFT recomendou que a imunização deste grupo seja feita por meio da faixa etária e com agendamento prévio, uma vez que os membros do órgão consideram que não há como definir uma prioridade entre as comorbidades. Porém, essas questões ainda serão definidas pelo GDF.
Além da autodeclaração, as pessoas também deverão inserir nome, CPF, idade e outros dados pessoais durante o cadastramento. Segundo informou Ibaneis, pelo Twitter, a intenção do GDF é iniciar a imunização de pessoas com comorbidades após os idosos com 60 anos. Atualmente, pessoas com 62 anos ou mais podem se vacinar contra a covid-19 no DF.
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