Pandemia

Obra de hospitais de campanha no DF terá custo de R$ 20 milhões

Novos espaços vão reforçar a oferta de vagas de UTI para covid-19 em 300 leitos; obras serão do Autódromo, Complexo Esportivo do Gama e na Escola Parque Anísio Teixeira

Depois da assinatura da ordem de serviço para a construção de três hospitais de campanha para reforçar o atendimento e tratamento de pacientes com covid-19, foram publicados no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta sexta-feira (26/3) mais detalhes sobre as obras. As unidades serão instaladas no Autódromo Internacional de Brasília, no Complexo Esportivo do Gama e na Escola Parque Anísio Teixeira, na QNM 27. O custo total dos três hospitais é de R$ 20 milhões.

No extrato do contrato, consta que cada hospital deverá ter capacidade para 100 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), 300 a mais no total. Atualmente, segundo dados da secretaria de Saúde, a rede dispõe de 430 leitos de UTI para pacientes infectados pelo coronavírus, sendo que 11 estão vagos, o que equivale e uma taxa de lotação de 97,19%. Ao todo, 256 pessoas aguardam na fila por uma vaga.

O pregão para a seleção da empresa que será responsável pelas obras e montagem dos hospitais teve 45 interessados inscritos, segundo a Casa Civil. A previsão da pasta é que as unidades de saúde estejam em funcionamento a partir de 14 de abril. Atualmente, os demais hospitais do DF funcionam no limite da capacidade: profissionais denunciam falta de insumos, superlotação e pessoas morrendo à espera de uma vaga.

Insumos

Enquanto isso, a campanha de vacinação contra a covid-19 segue na capital federal e foi ampliada para novos públicos. Com isso, foi publicado também no DODF o empenho de R$ 217.602 para a compra de seringas.

Nesta sexta-feira (26/3) chegou a vez dos profissionais de saúde do Instituto Médico Legal (IML) e outros com registro nos conselhos e entidades representativas, como biologia, nutrição, educação física, fisioterapia e terapia ocupacional, fonoaudiologia, psicologia, técnico de radiologia, enfermagem, medicina, odontologia, biomedicina, veterinária, serviço social, farmácia e agentes funerários. Até quinta-feira (25/3), 237,4 mil pessoas haviam recebido a primeira dose dos imunizantes, e 71,7 mil, o reforço.