Medidas restritivas - Um ano depois das primeiras medidas restritivas, o índice de isolamento social no DF cai 21 pontos percentuais. O DF, que já esteve em primeiro lugar na lista, figura em 19º entre as 27 unidades da Federação. Segundo o epidemiologista Jonas Brant, vinculado à Universidade de Brasília (UnB), o lockdown precisa ser rígido para conter a contaminação descontrolada, que pode abrir espaço para uma mutação do novo coronavírus resistente à vacina.
Vacinas - O DF precisaria de 45 mil doses para vacinar todos os profissionais da segurança pública. Um total de 4.654 servidores dessas áreas contraíram a covid-19 e 27 morreram. O DF deveria receber mais 59,8 mil doses de vacina nesta quarta, mas a secretaria de Saúde voltou atrás e disse que as vacinas devem chegar até sexta. Um projeto de Lei de autoria do deputado Fábio Felix (Psol) foi aprovado nesta terça (23/3) com um texto que cria um sistema de rastreamento das vacinas contra covid-19.
Hospitais - Ações na Justiça por leito de UTI aumentaram quase seis vezes em março no DF. O DF está com 97,2% dos leitos de UTI para doença ocupados, de acordo com dados da Secretaria de Saúde. Na manhã desta quarta-feira (24/3), a rede pública contava de 11 leitos de UTI para pacientes de covid-19 vagos. A rede pública do DF registrou falta de 18 remédios usados no tratamento da covid-19, desses, três são utilizados em intubações e 15 dizem respeito ao tratamento da doença. As funerárias fizeram denúncia sobre falhas na liberação das vítimas de covid-19: corpos sem a identificação correta, sem o saco mortuário ou deixados em locais inadequados são algumas das principais queixas de quem trabalha no serviço funerário no DF. O Hospital de Planaltina registrou nove mortes em apenas um dia e a demanda está tão grande que foi preciso montar leitos de UTI no centro cirúrgico para atender pacientes mais graves. Mesmo assim, o hospital está com lotação acima da capacidade.