Em mais uma alta, a média móvel de mortes por covid-19 no Distrito Federal atingiu o maior cálculo do ano e chegou a 42,3 nesta segunda-feira (22/3). O número representa aumento de 159,5% em relação ao cálculo de 8 de março, 14 dias atrás.
Em 24 horas, a Secretaria de Saúde do DF notificou 59 óbitos — o segundo maior registro de 2021. Foram contabilizadas mais 1.854 pessoas infectadas pelo coronavírus. No total, a capital federal tem 5.441 mortes e 330.756 casos da doença, dos quais 308.446 (93,3%) são considerados recuperados.
A média móvel de casos no Distrito Federal cresceu 11,5% na comparação com 8 de março e alcançou 1.545,8. O cálculo é feito por meio da média simples dos números do dia e dos seis anteriores e ajuda a acompanhar a evolução da pandemia.
Registros
Das 59 pessoas cujas mortes foram registradas, 58 vieram a óbito entre 14 de março e esta segunda (22/3) — intervalo de oito dias. Uma vítima faleceu em 13 de fevereiro.
Duas pessoas eram residentes de Goiás e dez não apresentavam nenhum tipo de comorbidade. Trinta e oito pacientes sofriam de doença cardiovascular e 23, de distúrbios metabólicos. Oito vítimas tinham nefropatia e três, pneumopatia. Cinco pessoas eram obesas.
Entre os pacientes, 35 vieram a óbito em unidades da rede pública de saúde. As idades das vítimas que tiveram as mortes registradas nesta segunda (22/3) era de 30 a 80 anos ou mais. Onze vítimas tinham menos de 50 anos.
Incidências
Ceilândia é a região administrativa com mais registros de mortes por covid-19, com 905 óbitos, oito a mais do que neste domingo (21/3). Em seguida, aparecem Taguatinga (542) e Samambaia (420). Em 24 horas, as duas cidades registraram, cada uma, cinco vidas perdidas para a doença.
Em relação ao número de pessoas infectadas pelo coronavírus, Ceilândia também segue na frente da lista, com 35.725 casos. Em seguida, está o Plano Piloto, que tem 31.493 notificações da doença; Taguatinga fica em terceiro lugar, com 26.607 pessoas com covid-19.