Pandemia

Resumo do Dia: Veja como andam os hospitais e a vacinação no DF

Ibaneis Rocha negocia compra direta de vacina, Hran operando em bandeira vermelha e hospitais de campanha para abril são algumas das notícias

Medidas restritivas - As medidas restritivas no DF dividem opiniões entre deputados distritais e federais: os parlamentares do DF, em geral, são favoráveis às restrições para conter o avanço da covid-19. Cidade Ocidental, Luziânia, Novo Gama e Valparaíso aderem ao lockdown com fechamento de atividades não essenciais durante duas semanas. Em Águas Lindas de Goiás, o fechamento será por uma semana. Na Cidade Ocidental, o prefeito fez live para explicar o lockdown.

Casos - A maior média móvel de mortes do ano registrada no DF reforçou importância de medidas restritivas: mais de 300 pessoas com suspeita ou confirmação da doença aguardavam por leito de UTI no domingo (21/3).

Hospitais - Dos 409 leitos de UTI para pacientes de covid-19 da rede pública, apenas 11 estão vagos. A taxa de ocupação chegou a 97,1%. A secretaria de Saúde do DF alertou, nesta segunda (22/3), para o aumento de jovens em leitos de UTIs: segundo a pasta, houve um aumento de 2.800% de internados com menos de 24 anos. Devido à superlotação, o Hran está operando em bandeira vermelha e passou a atender apenas casos muito urgentes. Segundo o secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha, os hospitais de campanha devem entrar em funcionamento até 14 de abril e cada um terá 100 leitos de UTI para tratamento de covid-19. Na tarde desta segunda-feira (22/3), 335 pacientes aguardavam na fila de espera por leito de UTI no DF. 

 Vacina - O governador Ibaneis Rocha (MDB) negocia a compra direta de vacinas para o DF.
A OPAS está intermediando negociações da compra direta dos imunizantes, mas essas tratativas ainda devem demorar, já que não dispõem de doses para pronta entrega. Segundo a secretaria de Saúde, a população geral deve ser vacinada no segundo semestre.