Atendimento

Bombeiros compram motos para agilizar atendimentos de socorro

O Grupamento de Atendimento Pré-Hospitalar do Corpo de Bombeiros Militar do DF adquiriu 40 motos para auxiliar no serviço de motorresgate.

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) comprou 40 motocicletas e itens de uniforme para o serviço de motorresgate do Grupamento de Atendimento Pré-Hospitalar (GAEPH). O grupamento, localizado no Guará II, atendeu 1.219 ocorrências em 2020.

São 20 motos do modelo Honda XRE 300cc, na cor branca. Elas estão reservadas para treinamento e serão utilizadas também nos cursos de formação de novos condutores de resgate. Outras 20 motos são do modelo Honda CB 500 Trail, na cor vermelha. Essas serão destinadas ao atendimento efetivo das ocorrências de emergências e se somam a outras nove ainda em condições de uso.

No total, foram gastos cerca de R$ 1,27 milhão para a compra dos veículos. O GAEPH desembolsou também cerca de R$ 394 mil na compra de 56 conjuntos de calça e jaqueta, além de 43 capacetes, materiais que fazem parte do uniforme.

Agilidade no atendimento

Ao receber o chamado, uma ambulância pode leva cerca de oito minutos, no mínimo, para chegar ao local de uma ocorrência, enquanto a motocicleta faz o mesmo trajeto em apenas três. Com isso, o uso da motocicleta em atendimentos emergenciais apresenta vantagens, poiss é possível chegar com rapidez nos locais da ocorrência.

“A chegada de uma motocicleta do Corpo de Bombeiros em uma ocorrência causa um certo conforto em quem precisa de atendimento emergencial. A pessoa percebe que o socorro chegou rapidamente e se sente mais aliviada”, explica o Sargento Abílio Sérgio Augusto Hamilton, 51 anos, 27 deles na corporação.

O atendimento de socorro por motorresgate é feito por duplas de militares, cada um em uma motocicleta. No baú de cada moto ficam os materiais obrigatórios: colar cervical e talas, para imobilização ou estabilização em situações de traumas, aparelhos para a aferição de sinais vitais, gazes e atadura utilizadas em situações de hemorragias.

Além disso, os bombeiros também carregam a Bolsa Válvula Máscara (BVM) e o Desfibrilador Externo Automático (DEA), utilizados em paradas cardiorrespiratórias e em paradas respiratórias.

Com informações da Agência Brasília