O Distrito Federal ultrapassou, ontem, a marca de 300 mil casos da covid-19. O resultado consta no mais recente boletim publicado pela Secretaria de Saúde (SES-DF). Além disso, a capital do país registrou, novamente, a maior média móvel de casos da covid-19 neste ano. O índice chegou a 1.172, aumento de 101,5% em relação ao verificado 14 dias antes. O indicador referente às mortes segue em alta, com resultado de 15,57 — aumento de 58% em relação a 17 de fevereiro, duas semanas antes.
A média móvel é resultado do cálculo diário de casos e mortes das duas últimas semanas, dividido por 14. O cálculo é usado como critério de comparação para visualização das tendências relacionadas à pandemia. Entre terça-feira e ontem, a SES-DF confirmou 1.520 novos casos de infecção pela covid-19 e 13 mortes. No total, são 300.919 contaminados, sendo que 94,8% se recuperaram e 4.900 (1,6%) morreram. Das vítimas, 442 moravam em outras unidades da Federação, sendo 383 em Goiás, e 59, em outros 14 estados.
A taxa referente à transmissão do novo coronavírus também ficou no maior patamar do ano. O índice R(t) atingiu 1,08 na sexta-feira e, desde então, não teve quedas. O resultado indica que cada grupo de 100 infectados é capaz de contaminar, em média, outros 108 indivíduos. O recorde do indicador no DF foi registrado em março último, quando atingiu a marca de 3,10.
Considerado o total de casos da covid-19 no Distrito Federal, a região administrativa com maior número de confirmações é Ceilândia, que soma 32.713 infectados pela doença. Em seguida, aparecem Plano Piloto, com 28.374 contaminados, e Taguatinga (24.123).
Em relação à faixa etária, a maior incidência de casos aparece entre pessoas de 50 a 59 anos. Já a maior letalidade se destaca, principalmente, na população com mais de 80 anos.