Nas últimas 24 horas, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) notificou mais 94 mortes em decorrência da covid-19. Os registros alarmantes são de um intervalo de nove dias, entre 22 de março e esta terça-feria (30/3). É o maior número de óbitos contabilizados em um único dia desde o início da pandemia.
Com o boletim desta terça (30/3), o DF se aproxima de 6 mil mortes pela doença, com 5.912 vidas perdidas. O total de casos é de 343.111 — dos quais 1.353 foram registrados nesta terça (30/3). As pessoas consideradas recuperadas da covid-19 somam 321.374 (93,7%).
A média móvel de mortes dos últimos sete dias é de 58,4 nesta terça (30/3) — aumento de 133,6% em relação à mediana de 16/3, 14 dias atrás. A média móvel de casos está em 1.565,4 — número 7,26% menor do que o de duas semanas atrás, o que indica estabilidade.
Pelo quinto dia consecutivo, o DF bateu o recorde e alcançou a maior média móvel de mortes desde o início da pandemia. Das 94 mortes, 17 ocorreram nesta terça (30/3), 31 datam desta segunda (29/3) e 12 pessoas morreram no domingo (28/3). Entre as vítimas, oito moravam em Goiás e 49 eram homens.
Vinte e três pessoas que morreram eram adultos de 20 a 49 anos. Dos 94 pacientes cujas mortes foram registradas nesta terça (30/), apenas 17 (18%) não apresentavam nenhuma comorbidade.
Regiões do DF
Ceilândia é a região administrativa que tem o maior número de mortes pela doença — 962, 15 a mais do que o registrado nesta segunda (29/3). Em seguida, estão Taguatinga (596) e Samambaia (453). Taguatinga e Samambaia perderam sete vidas, cada, em 24 horas.
Ceilândia também encabeça a lista das RAs com mais infectados da doença, com 37.072 casos. Plano Piloto (32.845) e Taguatinga (27.547) aparecem em segundo e terceiro lugar.
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