PANDEMIA

Covid-19: pelo 4º dia seguido, DF tem maior média móvel de mortes da pandemia

Pelo quarto dia consecutivo, o Distrito Federal bateu recorde na média móvel de mortes desde o início da pandemia. Nesta segunda (29/3), 61 óbitos foram notificados, em intervalo de cinco dias. No total, 5,8 mil vidas foram perdidas para a covid-19 no DF

Ana Isabel Mansur
postado em 29/03/2021 19:12
 (crédito: Breno Esaki/CB/D.A Press - 24/2/21)
(crédito: Breno Esaki/CB/D.A Press - 24/2/21)

Pelo quarto dia consecutivo, o Distrito Federal bateu recorde na média móvel de mortes por covid-19 desde o início da pandemia. Nesta segunda-feira (29/3), o cálculo está em 53,8, o que representa aumento de 126% em relação à média móvel de mortes de 15 de março, 14 dias atrás. O dia foi marcado pela reabertura do comércio na capital federal, fechado desde o início do mês. 

A Secretaria de Saúde (SES-DF) registrou 61 mortes em 24 horas, das quais 10 ocorreram nesta segunda (29/3) e 35, no domingo (28/3). Entre quinta (25/3) e sábado (27/3), foram 16 óbitos. No total, 5.818 brasilienses morreram da doença.

Nesta segunda (29/3), a SES-DF registrou mais 1.592 casos de covid-19, elevando o total de infectados no DF a 341.758 — dos quais 319.712 (93,6%) são considerados recuperados. A média móvel de casos está em 1.571,7, aumento de 3,45% na comparação com 15 de março, o que indica estabilidade.

Até a última terça-feira (23/3), cuja média móvel de mortes foi de 46,7, o maior registro da pandemia havia sido em 21 de agosto do ano passado: 43,86. 

Na quarta (24/3), o DF bateu o número de terça, com 49,6 mortes na média móvel. Sexta (26/3), sábado (27/3) e domingo (28/3) superaram a média móvel de mortes de quarta consecutivamente, com 50,4; 51,7; e 53,57 — respectivamente.

Perfis

Das 61 pessoas cujas mortes foram registradas nesta segunda (29/3), três eram habitantes de Goiás e uma, do Amazonas. Três pacientes tinham entre 30 e 39 anos e seis, de 40 a 49 anos. Trinta e uma vítimas tinham 70 anos ou mais. Entre os óbitos, 34 eram mulheres.

Apenas 12 pessoas não apresentavam nenhum tipo de comorbidade. Doença cardiovascular acometia 37 pacientes e distúrbios metabólicos, 24. Seis vítimas eram obesas e três sofriam de imunossupressão.

Incidência

Entre as regiões administrativas do Distrito Federal, Ceilândia é a que tem o maior número de mortes pela doença — 947, nove a mais do que o registrado neste domingo (28/3). Em seguida, estão Taguatinga (589) e Samambaia (446). Taguatinga perdeu cinco vidas em 24 horas e Samambaia, seis.

Ceilândia também aparece na frente da lista das RAs com mais infectados da doença, com 36.722 casos. Plano Piloto (32.523) e Taguatinga (27.327) aparecem em segundo e terceiro lugar.

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