No dia do anúncio de prolongação das medidas restritivas de circulação de pessoas e de funcionamento de atividades, o Distrito Federal amargou mais um dia com alto número de mortes notificadas em 24 horas. A Secretaria de Saúde (SES-DF) registrou 47 óbitos e 1.507 novos casos de covid-19. Desse total, 12 ocorreram nesta sexta-feira (19/3).
Ao todo, 5.321 brasilienses perderam a vida para a doença e 326.083 pessoas foram infectadas pelo coronavírus. Os considerados recuperados são 303.951 (93,2%). A média móvel de mortes aumentou 110,4% em relação a 5 de março, 14 dias atrás, e chegou a 34,3 — o maior registro do ano. A mediana de casos cresceu 32% na comparação com as duas últimas semanas e marcou 1.651,7.
A média móvel — resultado do cálculo diário das médias de casos e mortes dos últimos 14 dias— é usada como critério de comparação para visualização das tendências relacionadas à pandemia.
Perfis
Das 47 mortes registradas, 12 são desta sexta (19/3), 19 datam desta quinta (18/3) e 12 ocorreram entre sábado (13/3) e quarta (17/3). Os quatro óbitos restantes são de 22 de dezembro a 24 de fevereiro. Duas vítimas eram moradoras de Goiás e 25, mulheres. Uma pessoa faleceu em casa e 31 em hospitais da rede pública.
Das 47 vítimas, apenas nove não apresentavam nenhuma comorbidade. Entre as pessoas que sofriam de alguma enfermidade, 30 tinham doença cardiovascular e 12, distúrbios metabólicos.
Regiões administrativas
Ceilândia segue como a RA com maior número de casos, com 35.093 registros de pessoas contaminadas. Em seguida, está o Plano Piloto, que tem 31.016 notificações da doença; Taguatinga fica em terceiro lugar, com 26.222 infectados pelo coronavírus.
Quanto ao número total de mortes, Ceilândia também encabeça o ranking, com 893 óbitos. Em seguida, aparecem Taguatinga (529) e Samambaia (403). Em 24 horas, Taguatinga registrou uma morte, Ceilândia teve oito óbitos e Samambaia perdeu sete vidas.
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